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TEMÁTICA DO BLOG

NOTÍCIA E OPINIÃO

Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

30 abril 2008

Tardou mais chegou, a pandora tá aberta!


Tardou, mas chegou a compensação da fanfarrona derrubada da CPMF. Nosso governo de esquerda, como a maioria deles, exige a submissão financeira do povo governado. A Câmara dos deputados aprovou mais uma Medida Provisória (MP) – aliás, tem sido o recurso mais contrário à harmonia dos poderes, e mais usado pelo executivo brasileiro desde 1988 – essa MP visa aumentar a alíquota de cobrança da Contribuição sobre o lucro líquido das instituições financeiras de 9% para 15%, o que, evidentemente, não ficará nas mãos dessas instituições. Como bem sabemos, as instituições financeiras não ficarão com a batata quente, e logo, logo, passarão à frente, ou seja, a batata cairá no colo do povo. O povo sempre paga o custo final da boca grande do Estado absolutamente inchado. É envenenar a água da represa e quem morre são os ribeirinhos mais abaixo.

Consta na nova MP, que as bebidas frias receberão uma abocanhada do Estado gordo. Agora teremos uma cerveja, e refrigerantes mais caros; terei que voltar a beber vodca! Minhas liberdades coagidas pelos tentáculos ardilosos e sufocantes dessa hidra insaciável. O que falta em dedos na mão do Molusco, sobra no Estado que ele gere. E nós somos as virgens raptadas, ou as galinhas depenadas dos ovos de ouro.

Mas me parece que o povo (entenda galinha), já está muito acostumado com essa DERRAMA promovida pelo Estado. Acho que de tanta caganeira para sustentar a máquina estatal, o povo (a galinha), caso cortassem impostos, implorariam para o Estado voltar a cobra-los. Com certeza, por culpa do paternalismo enraizado em nossa sociedade, o Estado cortando gastos e intromissões na vida privada, deixaria o povo com uma certa sensação de vazio, de carência afetiva do verdugo coletor de impostos. E um rabo acostumado a receber a mão do Estado para retirar os ovos de ouro, não iria abandonar o hábito, assim como uma ex-puta é tentada a voltar para o serviço e ao seu cafetão. Vão putas, dêem a quem te devora as entranhas!

DELENDA LULA!

 

 

29 abril 2008

Padre voa com balões de festa de criança e agora precisa de um milagre de "Deus"


    Um padre maluco resolve realizar um sonho enrustido de infância, e se agarra a algumas centenas de balões de festa e sai voando. O padreco pirado voa em meio a um tempo ruim, com umas barrinhas de cereal e água, e deixa o resto por conta de Deus. Será que queria encontrar Deus em um milagre? Se queria um milagre, o milagre pode ser o ciclo de vida e morte, e que encontrou seu fim na morte. Eu prefiro chamar isso de burrice; de loucura patrocinada pela crença inveterada em um Deus que é mais humano do que ele imagina.

Tem louco para tudo nesse mundo, eu mesmo sou suficientemente louco para algumas coisas; mas, definitivamente, bem são para saber morrer de uma forma , digamos, menos estúpida. Imbecis morrem assim, a normalidade, a fatalidade, é outro caso. Vi devotos morrerem mais dignamente, tipo aqueles que fogem pela janela enquanto a inquisição entra pela porta, e cai no chão, continuando correndo com as pernas ferradas. Mas desse jeito? Voando para Deus? Ai, ai...essa gente é mais biruta do que uma cadelinha da raça pinscher que eu deixei cair algumas vezes de cabeça no chão e ficou lé-lé da cuca.

A desculpa do padre “baloeiro” era a caridade. Arrumar dinheiro para os projetos sociais da igreja. Outra insanidade. Não sei o que leva essa gente a abandonar os prazeres da vida terrena em nome de um paraíso que nem me parece tão atrativo assim. Lá não tem bebida, não tem sexo luxurioso, nem mesmo um heavy metal para agitar. Todo mundo em paz, empregado numa indústria de caridade, dependendo de um amor divino que nunca vi mais gordo, e rezando missas dominicais por toda a eternidade. Que asco...vontade de vomitar!

Toda a imaginação e sonhos dos primeiros cristãos, e dos medievais, não foram capazes de criar um atrativo paradisíaco como os que vemos no mundo hoje. Acho melhor a liturgia cristã começar a contratar alguns bons roteiristas de cinema para melhorar essa imagem do paraíso. O céu precisa ganhar mais néon, umas purpurinas, uns bares temáticos, anjos roqueiros e santas menos santificadas; senão a coisa vai descambar para um deserto tedioso nas nuvens.

Esse país, herdeiro do sectário povo português e de uma legião de igrejas reformistas, que reformam prédios velhos, e constroem templos no estilo grego para cultos orientais; é uma vergonha. Sinto por eles; sinto vergonha por eles e medo que um filho meu caia nessa cilada metafísica. Mas fazer o que? Vamos ironizar para não estressar muito, porque a vida real está aí, e ao alcance de todos. Melhor ganhar uns prazeres desse tempo de vida, do que viver sem tempo e com medo da vida nos templos dos Deuses.

Ah! E esse padre, se o encontrarem, ainda dirá que foi um milagre. As devotas que ensaiam missas para ele, vão ter mais certeza do paraíso do que antes. Bem provável que a paróquia ganhe mais recursos da comunidade para realizar suas obras e impedir que esse louco volte a procurar Deus acima do teto da sua igreja. Mas pensando bem, pode ter pastores, que para não ficarem para trás, aventurarão pelo Himalaia; procurarão Deus em um mergulho de um fôlego só na fossa do Atlântico; ou se prenderão num foguete rumo ao espaço sideral. Eles que não leiam isso, se bobear, gostam da idéia e vamos ter mais uma notícia chata na tv. Vai que a moda pega... 

27 abril 2008

Spoudaios & outros tantos...são muitos entre poucos



No XXI Forum da Liberdade o tema foi: "Livre Comércio: Ameaça ou Oportunidade?”, e o que mais repercutiu, sem dúvida nenhuma, foi o debate onde se encontraram frente a frente, Ciro Gomes e Rodrigo Constantino. Ciro Gomes, um exemplar da espécie “vermelhóide nordestinus”, e Constantino como representante da ala liberal econômica no país.

Serei sincero com o leitor, não gostei nada da postura de ambos. Ciro Gomes – como era de se esperar – usou de toda retórica política cheia de subterfúgios emocionais, jargões de oratória barata, e táticas de anulação; um verdadeiro discurso político-sofista. Constantino, apesar de ter conseguido, duramente, passar algumas de suas idéias, não conseguiu trazer à tona tudo que podia dizer e argumentar, muito em razão da truculenta e política oratória do “vermelhóide nordestinus”.

A impressão que tive, foi a de que Constantino teria se preparado para um debate de idéias, e quando lá chegou, descobriu que não era bem aquilo que esperava. Ciro Gomes transformou o terreno em uma arena política; em seu próprio terreno ele deslizou com facilidade, manipulando um mediador fraco, e enrolando um adversário que não estando devidamente preparado para aquele tipo de debate que se apresentava diante dos seus olhos, acabou por se tornar presa fácil para a raposa velha do “vermelhóide nordestinus”.

Ciro Gomes, com argumentos fracos mas muito estardalhaço retórico, conseguiu passar a impressão que queria: De um político que anula os argumentos dos opositores, e mantém as câmeras sobre ele. Conversando com um amigo, ele acrescentou alguns detalhes interessantes. Ele me disse que o Constantino, acostumado com debates escritos e nos meios intelectuais, viu apenas esse foco, esquecendo-se de que estava diante de um político que faria de tudo para fazer o “show”. É verdade, Ciro, em termos de oratória política para o povo, conseguiu uma bela vitória para seu curriculum; entretanto, o vazio dos argumentos dele, e o conteúdo demagógico podem ser claramente percebidos por um cidadão de inteligência mediana. Fica claro também que, Ciro Gomes – “O vermelhóide nordestinus” - não estava nem um pouco disposto a deixar ninguém levar o debate para o campo lógico, ele fez de tudo para que o debate caminhasse na direção que ele planejara, ou seja, o “terreiro político” que ele cantaria de galo.

Creio, que somente quem acompanha Constantino e suas idéias, entenderam bem - apesar das interrupções irritantes de Ciro - os princípios básicos e racionais do liberalismo econômico. Mas para um qualquer do povo, a oratória do político nordestino foi o preponderante. A eficiência do “vermelhóide nordestinus” em seus propósitos no debate mostrou que esse tipo de debate é importante, mas deve ser feito com um moderador de pulso, com focos fixos e respeitosos, sem deixar que descambe para um palanque político. Sou totalmente a favor desses embates entre políticos e pensadores de várias áreas, mas creio que o campo deve ser neutro, e os dois devem ter ciência dos limites a serem respeitados, o que, definitivamente, não foi feito neste.

O uso de perguntas constantes para rebater argumentos e não permitir uma resposta completa, foi usado pelo “vermelhóide nordestinus” durante todo o debate. E o Constantino sabia como responder, mas não tinha em mente os detalhes para embasar as respostas, ou não teve tempo para fazer isso. Creio que não tinha, pois em um determinado momento, Ciro questiona sobre onde tirar bilhões em cortes nos gastos públicos, e Constantino, apesar de dizer que o corte poderia ser feito no funcionalismo público e nas doações a ONGs, MST, etc, não deu números concretos que dessem vigor à argumentação. Os números não seriam o principal, mas consumiria alguns neurônios do Ciro. Isso foi dado por ele (Constantino) no seu blog em uma postagem posterior, mas não durante o debate. Ciro, por sua vez, não fez questão alguma de ser coerente com o objeto de debate, extrapolou várias vezes o assunto para transtornar as linhas de debate e usou e abusou de exemplos de sua gestão pública que ele deve dormir repetindo-as.

Senti também, no início do debate, que o Constantino demonstrava ansiedade em transmitir suas idéias, tocando em assuntos diversos, o que de certa forma, criou um alargamento do assunto chave, permitindo que o Ciro pudesse fazer o mesmo, sem contar a ineficiência do moderador em buscar esta restrição do tema.

Foi quase ridícula a forma com que as idéias, coerentes ou não foram postas na mesa. Um empresário de nome Maksoud, tratando de falar o mínimo do mínimo, o óbvio do óbvio, e abarcando complacentemente as idéias de ambos protagonistas, falou sobre sustentabilidade a longo prazo de uma economia em crescimento, mas sinceramente, nem sei por que razão ali esteve, se não conseguiu concatenar suas idéias, e usava um jargão: "Não interessa!". Mas também, depois de tudo que foi dito, até eu precisava de tempo para digerir tudo. O meteorologista, Molion, esteve presente, e dissertou brilhantemente sobre o factóide do aquecimento global. Sei da interação entre fatores ambientais na economia, mas naquele momento, ele estava fora do clima. A intenção do debate interdisciplinar que reuniu um empresário, um economista, um meteorologista e um empresário, foi boa; entretanto, depois que o ambiente se tornou político, já não havia espaço para interdisciplinalidades. Não gostaria de ficar em cima do muro, mas sou forçado a ficar, mas falarei sobre o que penso, em um exercício de “futurologia” (risos), talvez seja um muro com guarita...

Diante de regras programáticas de mercado, que sabemos serem eficientes na prática pelos exemplos que o mundo nos traz, é fácil entendermos porque não se aplicam aqui no país, e ficam só no sonho. O Brasil não faz parte do mundo globalizado. O Brasil é uma China que se abre parcialmente para o mundo, mas diferentemente dela, o Brasil prepara tocaias para o capital externo quando este adentra no recinto. Impostos altos, falta de infraestrutura, instabilidade política que gera uma insegurança política, leis trabalhistas retrógradas, etc. E sempre estamos justificando nossas mazelas com erros alheios. O protecionismo externo é limitado, é pequeno, e existe; no entanto, não pode ser desculpa para um recrudescimento de um nacionalismo econômico. Assim como também não podemos almejar mudanças drásticas rumo a uma economia de mercado e a uma concorrência maior, se tivermos não só um Estado gordo, mas também uma política caduca. E vou mais além, enquanto tivermos um povo que não reconhece o valor de uma economia aberta, e que não seja  consciente de que um produto – independentemente de onde ele venha – sendo barato, é o que importa. O povo precisa estar ciente em sua mentalidade coletiva disso. Mas não tenho ilusões, a economia de mercado só é plausível para uma parcela pequena da nossa população, pois a maioria não deseja isso. E a democracia é o governo da maioria.

É o povo retrógrado que gera essa mentalidade coletiva de esquerda, e, conseqüentemente, um governo, e governantes que atendem a essa demanda popular. A culpa é do povo, e é inútil mudar as coisas por meio de debates e falatório. O status quo vigente, é a soma de um escravismo duradouro; um complexo de colônia persistente; um positivismo e nacionalismo que exacerbaram o ego nacional; o socialismo sindical, e, por fim, o politicamente correto impregnado. Creio que só poderemos mudar essa realidade vigente,  por meio de uma revolução semipacífica das classes superiores intelectualmente e financeiramente. Quando estas se voltarem para o centro do poder, de tal maneira, que possa coagir as políticas econômicas dos governos na direção da abertura e conscientização popular. Essa última se dará não só por meio de educação (pois isso demoraria anos),  mas vai além dela; deverá ser efetuada por meio dos preços baixos promovidos pela livre concorrência; o acesso a produtos das mais variadas estirpes; melhoria da qualidade dos bens, enfim, dos cativantes resultados do mercado aberto: Dinheiro no bolso e sorriso no rosto. O povo é uma bandeira ao vento, mudam os ventos, e ele muda junto. Mudemos os ventos de cima para baixo e teremos o povo adotando a economia de mercado como o povo americano adotou quando sentiu os benefícios indubitáveis do mesmo.

Não esperem nossa educação mudar, não esperem o governo de esquerda fazer isso, ou a mídia... Somente o engajamento dos intelectuais de centro-direita e liberais econômicos na política, poderá fazer as coisas acontecerem. Mesmo porque, a política é a força motriz das mudanças, a sociedade brasileira e suas associações civis quase não têm poder, e quando têm, são de esquerda. O povo continua a preferir a esmola imediata, e não o sacrifício para uma melhoria em médio prazo com a adoção da economia aberta e livre concorrência. Não estamos falando de alguns europeus, nem de norte-americanos, falamos de um povo que tem em sua composição uma maioria de ex-escravos, ex-colonizados, que mantém e propagam sua mentalidade de submissão, hoje, particularmente direcionada para o paternalismo. Salvam-se poucos imigrantes europeus, e esses são empreendedores e esclarecidos, e são também minorias, que aos poucos vêm sendo assimilados pela maioria da mentalidade estúpida da coletividade brasileira. Respeito quem vive na ilusão de alguma coisa mudar da forma como idealizam e agem alguns pensadores, mas não vejo futuro nisso além do “ad eternum jus esperniandi”.

Vide da íntegra o debate:

1- http://www.youtube.com/watch?v=xxnn-lPglz4&feature=related

2- http://www.youtube.com/watch?v=Ip0TfDps9cs&feature=related

3- http://www.youtube.com/watch?v=KXwHCgHIDRY&feature=related

4- http://www.youtube.com/watch?v=TenDKINyAFo&feature=related

5- http://www.youtube.com/watch?v=xrhGBHcPmrE

6- http://www.youtube.com/watch?v=t2SP6CY-X2Y1

7- http://www.youtube.com/watch?v=C5queYLlYNM&NR=1

25 abril 2008

VERBORRAGIA "POLITICAMENTE CORRETA" NO MUNDO


Sobre a crise dos alimentos no mundo e a cotidiana convivência do brasileiro com o Molusco – agora como economista – é bom ter sempre em mente algumas regras do mercado, que por sua vez, foram elaboradas por gênios da economia durante a última dúzia de décadas de capitalismo. Quem quiser entender, leia; quem não quiser, vá ouvir os discursos populistas do 4-dedos.

Primeiro, existe a clássica lei da oferta e da procura, ela ensina que em um primeiro momento, quanto maior for a procura, maior serão os preços se a oferta não acompanhar a procura. Se a oferta acompanhar a procura não haverá inflação, se não acompanhar, haverá inflação. Em um segundo momento, considerando que a oferta não acompanhe a procura, os produtores passam a produzir mais, pois verão uma grande oportunidade de aumentar os lucros em razão de um nicho de mercado que cresce. Em outras palavras, quando o cidadão, supermercados, países, etc, consumirem mais, o preço irá subir, mas por algum tempo, até o momento que os capitalistas rurais começarem a plantar para atender as necessidades alimentares do consumidor, e conseqüentemente, auferir lucros, depois disso o atendimento à demanda será efetuado, e normalmente com exageros que podem produzir até baixas nos preços. É óbvio que o lucro alto não se dará por muito tempo, e aí entra uma segunda regra do mercado, e decorrente da primeira, que diz que a oferta aumentando, e não tendo a procura crescido na mesma medida, existirá uma baixa nos preços. Uma terceira regra é a de que, diante de altas e baixas, o próprio mercado se estabiliza. E muitos podem perguntar como isso ocorrerá. É simples, o produtor não tendo o lucro montanhoso, diminuirá sua produção ou procurará outros nichos para investir, pois não poderá diminuir mais os preços em razão da logística ou custo de produção, transporte, e  beneficiamento. E ainda, o consumidor que sente no bolso um preço mais baixo, ou melhor, em níveis normais, passará a evitar a corrida louca ao mercado para garantir estoques. 

Nessa mesma linha, temos um mercado que se estabelecerá em medidas de custo-benefício, e sempre que há essas altas e baixas no mercado, há, por conseguinte, uma espécie de limpeza do mercado, porque novos produtores e fornecedores entram no mercado durante a crise, e outros nem tão competitivos saem. Diante disso, há quase sempre uma melhoria na qualidade da concorrência e talvez na qualidade dos produtos, e uma possível deflação, que tem o consumidor como principal beneficiário.

Para resumir a historinha, a crise existe em graus pequenos. Todos sofrem em várias medidas. Mas isso tudo que vem sendo vinculado nos meios de comunicação é um alarmismo típico dos idiotas que vocês do povo enfiam nas cadeiras do governo ou das instituições que só têm nome, como a ONU. É apenas o primeiro ato de uma tragicomédia, que inicia com um sofrimento e termina com um mercado sadio e uma concorrência que beneficiará o consumidor. 

Países como China e Índia que possuem Indústria modernas em algumas áreas, e o agronegócio mais acanhado,  enxergarão uma bela oportunidade de passar a investir na modernização da agricultura visando o agronegócio. Outros países do terceiro mundo começarão a fazer o mesmo. A agricultura, atividade que já não interessa mais aos ricos, passará a ser terceirizado para países terceiro-mundistas. Com isso, as políticas de subsídios e barreiras que prendiam as pessoas em atividades que por si só não se sustentam, agora desaparecerão. É claro que isso é um exercício de futurologia. Mas bem plausível, já que na próxima geração, os países desenvolvidos terão pouquíssima mão-de-obra interessada na atividade laboral do campo. É quase inevitável, a terceirização da atividade agrícola para países do terceiro mundo. Diminui o número de agricultores, diminuem os subsídios.

Relaxem e comam o que tiver mais barato, pois em médio e longo prazo o mercado ficará mais apetitoso para vocês. E dessa vez para finalizar mesmo, lembrem-se que o Brasil tem muita terra improdutiva, se houver um aumento persistente nos preços de alimentos no mercado internacional, será justamente o Brasil um dos principais beneficiários desse aumento, pois haverá mais terras cultivadas e mais dinheiro entrando no país, em decorrência do potencial de produzir alimentos que o país detém e que não é usado.

Alguns preferem ver a crise, e esquecem que toda crise gera oportunidades.

Delenda Lula!

18 abril 2008

PAPAI E MAMÃE DOS POBRES


Hoje, ou melhor, ontem, pois já são 00:16 em ponto; Lula esteve o dia todo em BH e região metropolitana. Inaugurando as obras que ele usou como moeda de troca no conluio político da reeleição passada dele. Mas disso eu nem falo mais, já falamos em outro texto. O que me chamou a atenção foi ele, em um dos discursos populistas dele, dizer que vai dedicar cada hora do governo dele para os pobres, e que rico não precisa de governo. Isso ele disse em Ribeirão das Neves, cidade dormitório, pobre, feia, e que deve ter rendido muitos votos para ele. Ele não faria isso na Pampulha ou no Belvedere; fez lá, porque é onde se concentra a plebe lulista. É um papelão, imaginar que um presidente da República, vir a público, confessando que governa para uma parcela da população. Que isso sirva de lição para a elite, e principalmente para a classe média.

Na sua passagem pelas alterosas, ele deu um de guru, oferecendo conselhos ao povinho, para as eleições que virão:

"Agora é que vocês precisam descobrir quem é que esteve e está com vocês há muito tempo e quem vai aparecer de última hora achando que é o milagreiro. É nessa hora que pobre tem valor"

O engraçado é que Lula há anos não aparece por aquelas bandas pobres da cidade. E quando aparece, vem fazer o papel de senhor da verdade e protetor dos desprovidos.

"No dia da eleição, se tiver um pobre maltrapilho na fila e tiver um cidadão todo engravatado, podem ficar certos de que o candidato vai cumprimentar o que está maltrapilho."

Logo ele, que não faz outra coisa desde que se elegeu, senão cumprimentar e bajular os maltrapilhos em detrimento da classe média desse país.

É terrível e cansativo ver que ele emenda uma sandice com outra sem pestanejar. Depois disso tudo, ele ainda afirmou que a ministra da casa civil, Dilma Roussef, é a mãe, avó e tia do PAC. Isso tudo já me fez lembrar agora que um certo ministro uma vez, criou um plano monetário, e com base no lobby do mesmo, conseguiu se eleger presidente. Nas palavras do nosso sapiente Molusco-mor:

"A Dilma é na verdade a mãe, a avó, e a tia do PAC, porque eu aprendi que se a gente anuncia uma obra e não fica atrás dela o tempo inteiro essa obra não acontece"

E continua, em outra área carente aqui da capital de todos os mineiros:

"Outro dia, no Rio de Janeiro, eu disse que a Dilma era a mãe do PAC. E por que ela é a mãe do PAC? É porque o PAC só funciona porque esta mulher, certamente, toma mais conta do PAC do que tomou conta da filha dela"

Eu só fico devaneando sobre o que seria dessa tal filha, porque esse “programa de aceleração do crescimento”, não só é um programa falho por renegar ramos importantes para a economia, como ainda está completamente vinculado a um viés político e eleitoreiro. A “Dilminha” não deve ter tido bom fim.

Confesso que, por uma fração de segundo, o meu lado “marvardão” aflorou na idéia de matar esse Molusco 4-dedos, antes que ele mate meus neurônios incumbidos de absorver asneiras. São muitas por minuto, né “compaheiro”?

DELENDA LULA!


17 abril 2008

CRÔNICAS DA GUERRA VIVA N° 7: "ABRIL VERMELHO"



O grupo terrorista, auto-intitulado de MST, entrou em ação novamente. Foram invasões a propriedades privadas; em repartições públicas, bancos, hidrelétricas, bloqueio de rodovias e ferrovias, além de manifestações. Essas ações de terrorismo de esquerda travestido de manifestação popular por razões sociais, foram bem planejadas. Abrangeram nada menos que 15 Estados e no Distrito Federal !!!!  Foram atingidos pela atividade terrorista os seguintes Estados da federação: Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Roraima, Pernambuco, Maranhão, Ceará, Sergipe, Paraíba, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, e o DF.

O chamado “ABRIL VERMELHO”, foi uma mobilização geral feita pelo grupo terrorista para relembrar o massacre de Carajás. Imagino que não tenham mobilizado todos seus membros, mas se o fizerem, mais estragos fariam. Cedo ou tarde, esse grupo e outros análogos, pegarão em armas, e ai a coisa vai ficar feia “Com-pa-nhe-iro”.

Conversando com a minha noiva ela me contou uma pequena crônica do dia. Disse ela:

_ Só a vó e o vô mesmo! Deu no jornal hoje que os sem terra invadiram os postos de pedágio do Paraná. E eles voltavam para a praia, pela rodovia, de Curitiba para o litoral. E naquela confusão que eles (o MST) faziam, o pedágio ficou liberado para quem quisesse passar, daí eles não pagaram nada. Mas ao passar, a vó ficou com medo que eles pudessem implicar, e comprou um boné que os militantes (entenda-se terroristas), vendiam. Ela falou assim: "vai que a gente nao compra as coisas, daí eles implicam que dinheiro pro pedágio a gente tinha, então falei pro teu avô comprar um boné". Imagina se atacam os dois velhinhos, coitados?! É covardia, mas vai q fazem...”


Fico só imaginando a cena: Aqueles sem o que fazer com blusas e bandeiras vermelhas, enxadas, foices, e pás; gritando palavras de ordem, expulsando e sentando no lugar dos cobradores de pedágio, e vendendo souvenir. Mas também vem à minha mente um futuro não tão remoto, com eles armados até os dentes, abrindo fogo como traficantes, mas com objetivos políticos e não narco-financeiros.

A guerra é mais viva do que pensamos...


DELENDA MST !


Já falei sobre o MST em outro texto, vide aqui: http://bernardowdayrell.blogspot.com/2008/01/catequismo-do-mst-sob-saia-da-lula.html 

POLÍTICA ITALIANA: BERLUSCONI ESMAGA COALISÃO DE ESQUERDA



A política italiana é bizarra. Os italianos refletem na política de lá, exatamente como são. Os italianos são agitados, mudam de opinião como quem muda de roupa, ao mesmo tempo em que continuam fiéis a determinados princípios. Um exemplo disso é como um italiano consegue ser fiel religioso da igreja católica, e fiel político do partido comunista. Comparecendo a um congresso do maior partido comunista da Europa no sábado, e no domingo à igreja para comungar.

Eles provaram nas urnas que gostam dessas mudanças radicais, tanto que nos últimos anos elegem nas urnas, ora uma frente de esquerda, ora uma frente de direita. A bola da vez é a já batida figura populista de Berlusconi (aquele mesmo dono de um conglomerado de mídia e do clube de futebol do Milan).

Berlusconi é uma figura bem ao estilo de Chávez, Maluf e Lula, com a diferença que é de direita. É uma espécie de Perón dos italianos, que usa do carisma, do poder midiático, e do apelo conservador para ganhar a simpatia do povo. Sempre fez frente à forte esquerda no país, de forma que o histórico prova isso: Ele sucedeu o primeiro-ministro de esquerda Amato; foi sucedido pelo também de esquerda, Prodi; e agora retoma o cargo. 

Não dá para leva-lo muito a sério, ele é um populista com mais estilo do que Lula; e mais grana também (mais de 20 bilhões, diga-se de passagem). Ninguém sabe o que mudará na Itália, mesmo porque, nessa última década, todos prometeram mudanças e nenhum conseguiu. A economia cresce lentamente, o parlamento costuma travar pautas, a imigração cresce também e denúncias de corrupção são frequentes. Talvez, a coalisão de direita formada por ele, e liderada por seu partido (de tendência neo-liberal), consiga implementar as reformas que modernizem a economia italiana. No campo político, a derrota da esquerda foi humilhante e ampla. Mas não acredito que eles fiquem de quatro por muito tempo, se Berlusconi, não conseguir implantar novas mudanças, é quase certo que o povo italiano, seguindo sua tradição, mude tudo de novo e vire o tabuleiro. O certo é que a Máfia continuará agindo (até mesmo institucionalizada), e a Itália continuará sendo o país do catolicismo (quase 100% deles são católicos).

Para finalizar, creio que entre os dois males, Berlusconi apesar do populismo enraizado, e conseguindo efetuar as mudanças que promete, será uma melhor opção que as coalisões de esquerda que reúnem até partidos marxistas ferrenhos. Só vendo para ter certeza...

O CANDIDATO PERFEITO

"Os homens hão de aprender que a política não é a moral e que se ocupa apenas do que é oportuno." (Henry David Thoreau)

Obama? Hillary? Que importa? Já não se fazem americanos como antigamente!

Era uma vez um país formado por gente que fazia guerras para jogar ao esgoto o imprestável do velho mundo e manter de lá, o que era comestível. Um povo que recebia imigrantes de todo o velho mundo; mas eram imigrantes que queriam “Fazer a América” para si mesmos. Que sabia não ser politicamente corretos quando convinha. Mas hoje... Hoje esse povo é aquele que absorve o imprestável do mundo todo e cria o seu próprio incomestível. É um povo que continua recebendo imigrantes, mas imigrantes que querem “Fazer a si mesmos” às custas da América, enquanto levam para lá a mentalidade submissa dos países de sua origem. É um povo que adota o politicamente correto e vive sob a tutela dele. Cada dia que passa, os EUA sucumbem à mentalidade do terceiro mundo, e se distancia dos valores do forte; dos princípios do forte.

O que são Obama e Hillary? São duas conseqüências do politicamente correto americano, que agora beira as raias do exagero. Qual será a próxima façanha americana? Talvez uma cobaia substancialmente desenvolvida em algum laboratório em parceria com com o Vaticano; ou ainda um ser humano híbrido, meio russo, meio refugiado cubano, meio cucaracho, meio iraquiano, meio chinês, meio indiano, meio cristão, meio muçulmano, meio judeu, meio hindu, meio zulu, meio carioca, meio venezuelano, meio guerrilheiro, meio iraniano, meio norte-coreano, meio padre, meio pastor, meio rabino, meio modesto, meio jornalista, meio artista, meio palhaço, meio Sarkozy, meio Berlusconi, meio Bush, meio Clinton, meio devasso, meio puritano, meio inteligente, meio burro... E esse será o perfeito americano.

A Desigualdade Social (POR RODRIGO CONSTANTINO)


AUTOR: Rodrigo Constantino - BLOG: http://rodrigoconstantino.blogspot.com

"Quando as palavras perdem seu significado, as pessoas perdem sua liberdade." (Confúcio)

O conhecimento humano e a ação humana são fenômenos conceituais. Para a formação de conceitos, o uso da linguagem é fundamental. Ela é justamente a ferramenta que viabiliza a integração dos conceitos. Conforme escreveu Ayn Rand, "a linguagem é um código de símbolos visuais e auditivos que serve à função de converter conceitos no equivalente mental de concretos". As palavras são essenciais para o processo de conceitualização e, portanto, para todo pensamento. Isso é verdade para alguém isolado numa ilha ou na sociedade. Logo, aqueles que desejam inviabilizar o pensamento independente costumam escolher como principal alvo justamente os conceitos das palavras.
Em 1984, George Orwell tratou do assunto através do conceito de duplipensar, definido pelo autor como "a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceitá-las ambas". O mundo labiríntico do duplipensar consistia em usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, e aplicar o próprio processo ao processo. "Essa era a sutiliza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência e então tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar". Ou seja, o objetivo era a destruição dos conceitos bem definidos, fundamentais para o pensamento humano. Guerra passava a significar paz, ditadura passava a significar democracia, e social queria dizer anti-social. Este ultimo termo é o foco desse artigo, pois o conceito da palavra "social" passou a ser tão vago, tão abstrato, tão flexível, que perdeu totalmente seu sentido objetivo. "Social" passou a ser uma palavra mágica, que associada a alguma outra palavra qualquer, cria uma expressão que implica numa finalidade a qual quaisquer meios são justificáveis.
Para o austríaco Hayek, o adjetivo "social" tornou-se provavelmente a expressão mais confusa em todo nosso vocabulário moral e político. A extraordinária variedade dos usos da palavra serve apenas para confundir, não elucidar. O próprio Hayek fez um levantamento e encontrou nada menos que 160 termos associados ao adjetivo "social". Na maioria dos casos, o termo "social" anexado servia na pratica para negar o sentido da palavra. Como exemplo, podemos pensar em justiça, e questionar o sentido de "justiça social", que quase sempre representa a destruição da própria justiça.
O uso do adjetivo "social" serve para insinuar que os resultados dos processos espontâneos do livre mercado foram, na verdade, fruto de uma criação humana deliberada. Em segundo lugar e como conseqüência disso, serve para instigar os homens a redesenhar aquilo que nunca foi desenhado por eles. Por fim, serve para esvaziar o sentido dos termos associados a este adjetivo vago. O exemplo já citado de "justiça social" é perfeito para ilustrar isso. A demanda que surge com o uso do adjetivo "social" ao lado de justiça é adotar uma "justiça distributiva", que é irreconciliável com a ordem competitiva de mercado, causa do crescimento da riqueza e da própria população. O que essas pessoas chamam de "social" representa o maior obstáculo à própria manutenção da sociedade. Social aqui passa a significar anti-social.
Se retirarmos o véu que cobre os motivadores reais por baixo do adjetivo "social", fica evidente que essas pessoas falam em desigualdade material apenas, nada mais. Estão condenando o fato de que alguns indivíduos conseguiram recompensas monetárias acima dos outros. Em suma, estão olhando somente para a conta bancária, como se nada mais existisse na vida. Eles sabem que se usarem o termo verdadeiro, eles perderão a pose de nobreza que vem como resultado do uso do adjetivo "social". Ora, desiguais os seres humanos já são ao nascer! A genética é diferente, as paixões e interesses, a educação em casa, os anseios e metas, a inteligência e o esforço, a sorte. É simplesmente impossível atribuir peso para cada um desses itens, e é o resultado dessas características na livre interação dos indivíduos que vai determinar as recompensas financeiras.
Isso não quer dizer valor, no sentido de estima, que é subjetivo. Um médico pode ser mais respeitado como indivíduo que um jogador de futebol, ainda que o último tenha uma conta bancária maior. Aqueles que pensam que justiça seria tirar na marra o dinheiro do jogador para dar ao médico estão assinando um atestado de materialistas, que só enxergam dinheiro na frente. Como disse Benjamin Franklin, "aquele que é da opinião que dinheiro fará qualquer coisa pode muito bem ser suspeito de fazer qualquer coisa por dinheiro". O caráter e a felicidade das pessoas não podem ser medidos pelo bolso. No entanto, parece ser justamente isso que os igualitários defensores da "justiça social" pensam. Eles apontam a desigualdade material e clamam por "justiça social", ou seja, saldos bancários similares.
O esforço não é garantia de sucesso no livre mercado competitivo. Aqueles que tentaram e não conseguiram a mesma recompensa que o vizinho podem ser alimentados pela inveja. Ainda que compreensível, tal sentimento é destrutivo, e trabalha contra o interesse da sociedade, dos indivíduos. Somente quando o processo de mercado determina a recompensa financeira há um funcionamento eficiente da economia, permitindo maior criação de riqueza e conforto material para todos. Aqueles que, guiados por instintos primitivos, fingem defender a liberdade enquanto condenam a propriedade privada, os livres contratos, a competição, o lucro e até mesmo o próprio dinheiro, representam uma ameaça para a civilização. Eles acham que são movidos pela razão, e que podem definir de cima para baixo como arranjar os esforços humanos da melhor forma para atender seus desejos, mas estão profundamente enganados.
Na realidade, eles usam e abusam do adjetivo "social", mas estão apenas deixando uma paixão anti-social falar mais alto: a inveja. Eis o que está por trás da máscara da maioria dos combatentes das "desigualdades sociais". Afinal, o foco de quem realmente se preocupa com os mais pobres deveria ser a pobreza em si, não as desigualdades, já que riqueza não é um bolo fixo. Um indivíduo fica rico no livre mercado somente criando valor para os demais. Michael Dell não teve que tornar ninguém mais pobre para ficar bilionário. Muito pelo contrário: ele ficou rico criando riqueza para os seus consumidores. A criação de riqueza, portanto, depende das tais "desigualdades sociais".
Quem pretende acabar com as desigualdades está mirando apenas na relação entre ricos e pobres, ignorando que os pobres melhoram de vida se os indivíduos puderem ficar ricos. Se antes o meu transporte era uma carroça e agora posso andar de carro, não importa se meu vizinho tem uma Ferrari. Minha qualidade de vida melhorou, meu conforto é maior, graças ao capitalismo. Focar apenas nas desigualdades materiais, ainda por cima disfarçando isso com o uso inadequado da palavra mágica "social", é um atentado contra a civilização, principalmente contra os mais pobres. Vamos atacar a miséria em si, e isso se faz com o capitalismo de livre mercado. Mas deixemos as desigualdades "sociais", leia-se materiais, em paz. Elas são fundamentais para preservar a ordem espontânea que reduz a miséria.