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TEMÁTICA DO BLOG

NOTÍCIA E OPINIÃO

Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

14 dezembro 2007

A BOCA GRANDE DO MOLUSCO





Na última sessão do Congresso, vimos uma verdadeira luta entre a insaciável fome pecuniária do “Kraken estatal”, representada pela “Komintern” bancada governista; e do outro lado, a bancada de oposição tentando impedir a contínua hecatombe fiscal do Governo. Foi apenas uma batalha, a batalha da CPMF, mas a guerra... Essa, ainda continuamos a perder.

Para quem não sabe, a CPMF é uma contribuição “PROVISÓRIA” sobre a movimentação financeira. Ela nasceu de forma provisória, e não permanente, e consiste num imposto que o governo criou para encher os cofres às custas daqueles que movimentam dinheiro. Ou seja, é o imposto que você, cidadão, precisa pagar para usar O SEU PRÓPRIO DINHEIRO ganho com suor! A CPMF foi criada para incidir por apenas dois anos, mas está aí a mais de dez anos, atravessando governos e os nossos bolsos também. Enquanto o salário mínimo recebeu ridículos reajustes, nosso grilhão financeiro teve um reajuste na alíquota de cobrança da CPMF em 21% no ano de 2007. E se você acha que é mínimo esse valor, saiba que ele totaliza uma arrecadação de quase 40 Bilhões aos cofres da hidra estatal; e ainda, se você colocar R$ 100,00 numa instituição bancária, e movimentar esse dinheiro 263 vezes, ele desaparecerá só em impostos incididos pela CPMF (Possui efeito cascata, se pago uma vez, não abate em outras movimentações).

Essa vitória contra o Estado semi-socialista, paternalista, e ineficiente de Lula, se deu pela discrepância que existe entre a vontade popular e sua representação política no legislativo. Se no Brasil tivéssemos uma paridade entre a vontade da plebe maioral, e a sua representação no congresso; teríamos, com certeza, uma gravíssima predominância do pensamento plebeu sobre os valores nobres em termos políticos.

Ninguém duvida que nas áreas sociais, culturais, esportivos, e intelectuais, o Brasil já tenha como senhor os valores da plebe. Nem mesmo que na Política isso já não aconteça. Porém, no campo político, ainda mantém-se uma brecha que cada dia diminui mais e mais. Essa abertura nasceu do domínio das classes abastardas, mas que dia após dia é estrangulada pela força majoritária, quantitativa, e ditatorial das massas.

Lula, mais do que nenhum outro, conseguiu agregar as forças populares em seu ideal político de ressentido social. Alcançou índices de popularidade democráticos que lhe dá poderes quase irrestritos sobre as outras classes, sobre instituições, forças e recursos nacionais dos mais variados níveis. É o caminho sendo traçado para o ESTADO MÁXIMO SOCIALISTA que, provavelmente chamaram de: Governo pela igualdade social.

O ideal liberal e a práxis capitalista nos dão importantes lições de contra-ponto para essa realidade em que estamos. Enquanto o governo Lula se esforça para arrancar mais dinheiro do contribuinte; os governos dos países de primeiro mundo fazem justamente o contrário, tiram a mão do bolso do cidadão, deixando com que este invista no mundo real.

O governo Lulista, diferentemente do também péssimo governo FHC, quer ser um Estado-empresário do social. Deseja colocar a mão nos recursos daqueles que produzem e podem investir, para logo entrega-los através de um sistema organizado aos moldes de uma empresa, aos pobres a título de esmola estatal.

Enquanto os países desenvolvidos investem bilhões em pesquisas por meio de fomentos; o governo Lula quebra patentes como se fosse um governo pirata. E ainda tem a petulância de querer acabar com a pirataria. Não que eu seja a favor de algum tipo de pirataria, muito pelo contrário, sou completamente contra qualquer tipo de pirataria, pois respeito o direito daqueles que inventam bens, investem em pesquisas e criam riquezas. Mas esse governo que não respeita o direito destes de usufruir financeiramente do fruto de seus esforços, e não dá o exemplo, não pode querer jogar dos dois lados.

Bom, para finalizar, vejam o gráfico acima. Esse gráfico mostra que mais 5 bilhões desse recurso ficam nos cofres do governo, e o restante vai para saúde (o Estado não deveria contar com um imposto provisório para investir em saúde); gastos previdenciários (o Estado ao invés de fazer uma reforma previdenciária, prefere o caminho mais fácil, ou seja, pegar dinheiro de um novo imposto para compensar o déficit da previdência); e com a erradicação da pobreza, em outras palavras, o governo tira de quem trabalha e produz riquezas (por isso movimentam dinheiro), para dar como esmola a quem não trabalha.

ASS: BERNARDO WAECHTER DAYRELL.

13 dezembro 2007

TODA INTELIGÊNCIA SERÁ CASTIGADA – N° 2




Já não me importam Nietzsche, Kant, Hegel, Comte, Aristóteles e outros. Agora que temos um sábio entre nós, não precisamos de filósofos. Temos um guru chamado Lula, chefe Máximo dessa nação tupiniquim. Dando uma olhada na internet, veja a coletânea de sabias mensagens que esse nosso maior QI (Quadrúpede insano), nos legou:

As grandes frases de Lula

Lula Defensor dos "frascos e comprimidos":

"Quando se aposentarem, por favor, não fiquem em casa atrapalhando a família. Tem que procurar alguma coisa para fazer." "Falar de doença mental não deve ser difícil para ninguém (...) sabemos que o problema não atinge apenas os que já foram identificados como pessoas com algum problema de deficiência, porque a dura realidade é que todos nós temos um pouco de louco dentro de nós. Todos nós. Quem não acreditar, é só fazer uma retrospectiva do seu comportamento pessoal nos últimos dez anos".

Lula, ao assinar o Estatuto do Idoso perante uma delegação de idosos, no dia 1º de outubro de 2003. Fonte: Agência Estado - 01/10/2003

Lula Sensível

"Estou vendo aqui companheiros portadores de deficiência física. Estou vendo o Arnaldo Godoy sentado, tentando me olhar, mas ele não pode me olhar porque ele é cego. Estou aqui à tua esquerda, viu, Arnaldo! Agora, você está olhando pra mim... "

Fonte: Site da Radiobrás, 27/06/2003.

Lula Estrategista

"Não adianta ter um bando de generais e de soldados". Falando no Clube do Exército em 15 de dezembro de 2003.

Fonte: Informativo do Exército Brasileiro, 17/12/2003 e vários jornais.

Lula Cultural

"Não é mérito, mas, pela primeira vez na história da República, a República tem um presidente e um vice-presidente que não têm diploma universitário. Possivelmente, se nós tivéssemos, poderíamos fazer muito mais."

Fonte: Primeira Leitura 13/09/2003 e Radiobrás

Lula Herói Diplomático

"Cheguei à Presidência para fazer as coisas que precisavam ser feitas e que muitos presidentes antes de mim foram covardes e não tiveram coragem de fazer."

Fonte: Folha de São Paulo, 30/10/2003.

Lula Poligrota digo, Poliglota

"Estou otimista porque estamos reduzindo as taxas de interesses dentro do Brasil."

Falando à Cúpula das Américas em Moterrey, a 13 de janeiro de 2004. "Tasa de interés" significa, em espanhol, taxa de juros. 'Taxas de interesse' não significa nada em língua alguma.

Fonte: Estadão -13 de janeiro de 2004

Lula Trader

"Vou fazer um desafio para que vocês aprendam a vender mais do que reclamar."

Falando em 27 de janeiro de 2004 aos empresários que o acompanhavam durante visita à Índia.

Fonte: Vários jornais

Lula Oportuno

"Há males que vêm para bem".

Ao agradecer ao presidente da Rússia pelo apoio que seu país estava dando às investigações do acidente de Alcântara, quando morreram 19 técnicos.

Fonte: Vários jornais

Lula Matemático

"Aprendi a contar até dez, apesar de só ter nove dedos, que é para não cometer erros. Um erro em qualquer outro governo é mais um erro. No nosso, não pode acontecer."

Lançamento do Plano Safra para a Agricultura Familiar, em 24/07/2003). Fonte: Vários jornais

Lula Nostradamus

"Não tem geada, não tem terremoto, não tem cara feia. Não tem Congresso Nacional, não tem um Poder Judiciário. Só Deus será capaz de impedir que a gente faça este país ocupar o lugar de destaque que ele nunca deveria ter deixado de ocupar."

Em discurso na CNI, Confederação Nacional da Indústria.

Lula Legislador

"Tem lei que pega e tem lei que não pega. Essa do Primeiro Emprego não pegou."

Fonte: www.estadao.com.br/ext/politica/palavra.htm

Lula Mártir

"O bom de ser governo é do dia em que você é eleito até a posse. Depois, é só problemas."

Discurso em 24 de março de 2004.

Lula Gourmet

"Por que em vez de perguntar você não enche a boca de castanha?"

Falando a uma repórter que perguntava, em 5 de fevereiro de 2004, sobre a saída de Henrique Meirelles do Banco Central.

Fonte: Vários jornais (achei esse impropério o máximo.. hahaha)

Lula Bíblico

"Se fosse fácil resolver o problema da fome, não teríamos fome."... "Deus pôs os pés aqui (no Brasil) e falou: 'Olha, aqui vai ter tudo. Agora, é só homens e mulheres terem juízo que as coisas vão dar certo'." Falando na abertura da Expo Fome Zero, em 10 de fevereiro de 2004. Fonte: Site da Radiobrás, 10/02/2004

Lula Nostradamus II

"Será o maior programa social já visto na face da Terra."

Falando no Pará sobre o Bolsa-Família, em 26 de fevereiro de 2004. Fonte: FolhaOnLine, 27/02/2004

Lula Prodígio

"Eu sou filho de uma mulher que nasceu analfabeta."

Falando no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março de 2004. Fonte: Radiobrás da data e vários jornais.

Lula Sutil (como uma revoada de mamutes..)

"Estou com uma dor no pé, mas não posso nem mancar, para a imprensa não dizer que estou mancando porque estou num encontro com os companheiros portadores de deficiência".

Encontro com atletas paraolímpicos, em dezembro de 2003. Fonte: Unifolha de Campo Grande, 02/12/1002 e Tribuna da Imprensa, 04/12/2003.

Lula Sensível II

"O objetivo (desta competição) é conquistar vagas para os jogos paraolímpicos de Antenas (sic), em 2004, nas modalidades basquete, vôlei masculino e feminino e adestramento. E aumentar a quantidade de vagas em atletismo, natação, ciclismo e esgrima". "Todos vocês vão competir a uma vaga para Antenas (sic)? E quem é que acha que vai ganhar? Levante a mão aí para ver".

Fonte: Unifolha, 02/12/2003

Lula Ecumênico

"Um brinde à felicidade do presidente Al Assad".

O presidente sírio não se levantou nem ergueu a taça porque os muçulmanos não ingerem bebidas alcoólicas. Fonte: Tribuna da Imprensa, 04/12/2003

Lula Histórico

"O mínimo deveria ser de R$ 1.100,00 se levasse em conta o valor real de 1939. Os que recebem o mínimo deveriam receber pedidos de desculpas”.

Em outubro de 1998. Fonte: Citado em O Globo de 04/05/2004.

Lula defensor dos 'frascos e comprimidos' II

"O presidente (Fernando Henrique Cardoso) ainda vê um pequeno aumento no salário mínimo como custo. Deveria ver como renda. O trabalhador ganhando R$40,00 a mais não vai comprar dólar nem carro importado. Vai comprar feijão, arroz."

Como candidato à presidência em 1998

Lula Ficção

"Quando Napoleão foi à China".

Citado por Miriam Leitão, em O Globo, 01/05/2004 e lido em vários jornais

Lula Cavalheiro

"... a galega (a primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva) engravidou logo no primeiro dia, porque pernambucano não deixa por menos".

Na Fenadoce, em Pelotas, 17/06/2003. Fonte: Vários jornais

Lula Politizado

"Daqui a dois ou três anos possivelmente não estaremos aqui, talvez sejam outros. E nem será o Tony Blair que estará convidando, será outra pessoa".

Em reunião de Chefes de Estado em Londres, onde o regime é parlamentarista e o mandato do primeiro-ministro não tem prazo para acabar. O Globo, 15/07/2003 e jornais do mundo inteiro

Lula Diplomático

"Estou surpreso porque, quem chega a Windhoek, não parece que está num país africano".

Em 8 de novembro de 2003, em Winkhoek, capital da Namíbia, em discurso, ao lado do presidente Sam Nujoma, que, durante a fala, puxou o brasileiro pelo braço. Fonte: jornais do mundo inteiro


Mas o Tony Blair já caiu, então o Lula consegue ver o futuro!!!

Lula Diplomático II

"Um país que constrói um monumento daquela magnitude tem tudo para ser mais desenvolvido do que é atualmente."

Na Índia, referindo-se ao Taj Mahal, em 29 de janeiro de 2004. Citado por Miriam Leitão, em O Globo de 01/05/2004.

Lula Patriota

"Em qualquer lugar do mundo que eu vou, eu tenho que levar flores ao túmulo do herói nacional. No Brasil não tem."

Falando em 19 de julho de 2004 no lançamento da campanha "O melhor do Brasil é o brasileiro".

Fonte: Site da Radiobrás e vários jornais.

Lula Controverso

"Pobre do país que precisa de heróis para defender a dignidade. Pobre do país que precisa de mártires para defender a liberdade ou de mortos para defender a vida."

Falando em 29 de junho, na abertura da Conferência Nacional dos Direitos Humanos. Fonte: Site da Radiobras e vários jornais.

Lula Filósofo

“O governo tenta fazer o simples, porque o difícil é difícil."

1ª Conferência Nacional do Esporte, em 17 de junho de 2004. Fonte: Folha de São Paulo, 18/07/2004.

Lula Sindicalista

"Vocês fazem parte de uma minoria de 8 milhões que pagam Imposto de Renda. São privilegiados os que ganham para pagar IR."

Falando em 26 de abril de 2004 aos metalúrgicos do ABC sobre o pedido que lhe faziam para corrigir a tabela do IR. Seguiu-se uma estrondosa vaia.... Fonte: Site da Radiobras, Notícias Terra, Reuters e vários jornais.

Lula Poeta

"O Atlântico é apenas "um rio caudaloso, de praias de areias brancas", que une os dois países.”.

Falando no Gabão sobre a aproximação entre o Brasil e aquele país. Fonte: O Estado de São Paulo, 27/07/2004.

Lula Antenado

"Cumprimento o presidente da Mercedes-Benz.... Pois eu quero dizer na frente do presidente da Mercedes-Benz (...)"

Falando no Palácio do Planalto, em 6 de fevereiro de 2004, ao presidente mundial da General Motors, Richard Wagoner. Fonte: Folha Online de 07/02/2004

Lula Antenado II

"O desafio colocado para nós é o de que não basta crescer para atender uma pequena casta da nossa sociedade".

Falando na Índia, em 21 de janeiro de 2004. A Índia é dividida em castas e a discussão do assunto com estrangeiros é vista com reservas no país. Fonte: Folha Online, 21/01/2004.

Lula Diplomático III

"Conheço o Panamá só de dormir. Até recentemente, sempre que eu ia a Cuba, tinha que dormir uma noite lá".

Dirigindo-se ao embaixador do Panamá, em 16 de maio de 2003, no Palácio do Planalto, durante cerimônia de entrega de credenciais de embaixadores. Fonte: Folha OnLine, 17/05/2003

Lula Gastroenterologista

"Na Amazônia, vivem 20 milhões de cidadãos que têm mulheres e filhos. Mulheres e filhos são apêndices dos cidadãos..." Citado por Miriam Leitão em O Globo, 01/05/2004.

Lula Descobridor dos 7 mares

"O continente sul-americano e o continente árabe (??) não podem mais, no século XXI, ficar à espera de serem descobertos."

Falando na Síria, em 04 de abril de 2004. Fonte: Diário de Notícias, 04/04/2004.

Lula Apaziguador

"Vocês são um bando de covardes mesmo, hein? Não tiveram coragem de defender o Conselho Nacional de Jornalistas."

Ao se encontrar com jornalistas brasileiros que cobriam sua viagem a República Dominicana. Fonte: Folha de São Paulo, 18/08/2004.

Lula Geográfico

"O Brasil só não faz fronteira com Chile, Equador e Bolívia." Falando a empresários, em Nova Iorque, no dia 23/06/2004, sem saber que temos 3 mil quilômetros de fronteira com a Bolívia. Fonte: Revista Veja, 30/06/2004.

Lula Decidido

"Um dia acordei invocado e telefonei para o Bush".

Num discurso a lideranças do PTB, no dia 28/04/2004. Fonte: O Globo, 30/04/2004 Lula Agradecido.

"Não pensem que vocês fizeram pouca coisa na história da humanidade, não. Possivelmente o cidadão que votou em mim não tem consciência do gesto dele num país importante como o Brasil".

Falando para empresários na inauguração simbólica da fábrica da Cobrasma, em Osasco, no dia 3 de setembro. Folha Online, 04/09/2004

Lula Geográfico II

"Por muitos anos o Brasil não pôde sequer conversar com a Líbia porque os americanos não gostavam dos libaneses". Comentando sua viagem à Líbia para encontrar-se com Muamar Kadafi, em 10 de dezembro de 2003 Fonte: Diego Casagrande, Netcomex e transcrição do Financial Times em 3 de dezembro.

Lula Diplomático IV

"Eu fui agora ao Gabão aprender como é que um presidente consegue ficar 37 anos no poder e ainda se candidatar à reeleição".

Em conversa com o presidente da Costa Rica, Abel Pacheco, 17/08/2004. Fonte: Folha On Line, 22/08/2004

Lula: Nosso Presidente

"Todo brasileiro tem motivos para se sentir otimista. As perspectivas só são ruins para os desempregados." Aniversário da RBS, 02/06/2004, em Brasília.

FONTE: http://www.wikidoido.com/index.php?title=As_grandes_frases_de_lula

TODA INTELIGÊNCIA SERÁ CASTIGADA – N° 1

LULA NA ESCOLA, COISA RARA, HEIN?





Há pouco foi divulgada uma pesquisa da IPSOS, que abrangeu um total de 1.000 entrevistados, em 70 cidades brasileiras. E consistia na abertura de um mapa-múndi na frente do entrevistado, e a pergunta: “Onde fica o Brasil nesse mapa?”.

Resultado?

50% não sabiam onde ficava o Brasil no mapa! Dos outros 50%, alguns souberam responder, entretanto, temos que: 2% dos entrevistados disseram que o Brasil fica na Argentina, outros disseram que o Brasil fica na África, e outros 29% se negaram a responder e passar tanta vergonha. (esses os mais sábios).

Quando eu digo, que o brasileiro se especializou, e se deleita com a burrice como Calígula com a devassidão, ninguém me leva a sério. Esse país que não consegue ensinar aos jovens onde fica o próprio país, não pode estar falando sério ao fechar uma parceria com a Argentina, para que o ensino do espanhol tenha um “upgrade” em qualidade no Brasil, tornando-se também a segunda língua no ensino publico.

Sugiro aos trogloditas que estão sentados no Ministério da Educação para que não façam isso. Será uma vergonha constatar daqui a uma década, que os brasileiros estão falando melhor o espanhol do que o português! Por favor, nos poupe de mais esta vergonha!

Não foi à toa que aprendemos - ou melhor, não aprendemos - inglês como segunda língua. Foi escolhida a dedo para que a distância entre uma língua germânica e outra românica pudesse servir como desculpa para o fracasso educacional do ensino de línguas no Brasil. Confirma-se isso, com o aumento do número de jovens que alimentam a multiplicação dos cursos particulares.

Outra coisa: Alguém que lê e fala em português, não consegue entender a língua que se fala em favelas e nas periferias das grandes cidades e no interiorzão. Como fazer essa gente falar português corretamente, se eles nem usam essa língua para viver? O que vemos nessa naçãozinha é uma babilônia de dialetos miscigenados que se compreendem, mas que não se fazem entender para a minoria que ainda é fiel à língua oficial.

Ou se oficializa a miscigenação lingüística que, no Brasil, configurou-se como emagrecimento de vocabulário, ou parem já com a disseminação do popular pela mídia. Mas se preparem, se depender do nosso governo, eternamente estúpido, e da mídia, incomensuravelmente burra, teremos a oficialização do “brasileiro” como língua oficial. Saibam ainda, que com o limitadíssimo linguajar desses dialetos negróides e indígenas, as próximas gerações não poderão ler os clássicos da literatura mundial, pois estes estão escritos em línguas com riqueza vocabular que não é acompanhada pelos grunhidos miscigenados da plebe. E, evidentemente, Lula será nosso mestre lingüístico. Logo estaremos dizendo: “Menos laranja” para cá, “Os argentino” para lá, e se ele continuar com o mandato de aula, falaremos logo, logo: “O Zim, traiz o baguuuio que ieu jah to de rola dura”. Só espero que ate lá eu já esteja com meus filhos em algum gueto cultural europeu.

Buena suerte hermanos brasilenõs!



Brasil: Brasil e Argentina discutem certificação

Por Maria Pereira Filha

06 de December de 2007

FONTE:http://www.sic.inep.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=466&Itemid=28&lang=br

O seminário Brasil-Argentina: ensino e certificação do português e do espanhol como segundas línguas, reúne professores universitários do Brasil e da Argentina para discutir a aplicação dos exames de certificação dos dois idiomas, o papel das universidades no ensino e difusão dessas línguas, a formação de professores e a elaboração de conteúdos.

Aberto nesta quinta-feira, 29, no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), da Universidade de Brasília (UnB), o evento ocorre até sexta-feira, 30, que é o Dia da Amizade Brasil-Argentina. Em 2005, essa data foi celebrada com a assinatura de um protocolo entre os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina e da Educação do Brasil para a promoção do ensino do espanhol e do português como segundas línguas.

Na ocasião, os dois países acordaram implementar programas de formação de ensino dos dois idiomas, lançar programa bilateral de intercâmbio de assistentes de idioma, ofertar um plano anual de assistência técnica para que especialistas brasileiros e argentinos possam contribuir nas áreas de desenho curricular, formação docente, de educação a distância e elaboração de materiais didáticos. O seminário Brasil-Argentina faz parte do processo de consolidação dessas ações.

Segundo o assessor internacional do MEC Alessandro Candeas, que representou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na abertura do seminário, um dos objetivos do evento é colocar em contato as universidades de Brasil e Argentina que já trabalham em programas de ensino e certificação do português e espanhol como línguas estrangeiras. “As universidades aqui representadas, que são cerca de 30, já tinham algum contato para aplicação dos exames, mas nunca tinham se encontrado”, afirma Candeas. Para o diplomata brasileiro Jorge Kadri, da Divisão de Promoção da Língua Portuguesa do Ministério das Relações Exteriores, ao serem fortalecidos, aperfeiçoados e difundidos, os exames de certificação contribuirão para a aproximação cultural e lingüística cada vez maior entre os dois países. “Os idiomas são veículos naturais de condução da cultura, portanto, instrumentos privilegiados de aproximação entre as nações.”

O vice-reitor da UnB, Edgar Mamya, o representante do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, Pablo Bohoslavsky, a secretária executiva do Certificado de Espanhol – Língua e Uso (Celu) , Leonor Acuña, a professora do Instituto de Letras da UnB, Maria Luíza Ortiz, Godofredo de Oliveira Neto, presidente da Comissão de Língua Portuguesa (Colip), e outros representantes do MEC, participaram da abertura do seminário. Desde 1998, o Brasil executa o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). O equivalente argentino é o Celu, desenvolvido a partir de 2004 pelas universidades da Argentina, de Buenos Aires (UBA), do Litoral (UNL) e de Córdoba (UNC).


11 dezembro 2007

ESTUDO CIENTÍFICO DEMONSTRA QUE O SER HUMANO ESTÁ SE DIFERENCIANDO

FONTE:  O Globo de 11/12/2007 

Por: Roberta Jansen

RIO - Estudo divulgado na segunda-feira por um grupo de antropólogos biológicos das universidades americanas de Utah e Wisconsin-Madison sustenta que os seres humanos estão evoluindo num ritmo 100 vezes mais acelerado do que o natural e que tal tendência estaria impondo uma diferença genética significativa entre continentes. Especialistas temem que, ao reforçar o conceito de diversificação genética por região, a pesquisa embase teorias racistas.

Publicado na prestigiada "Proceedings of the National Academy of Sciences", o estudo estima que nos últimos 5 mil anos a seleção natural ocorreu 100 vezes mais depressa do que em qualquer outro período. Segundo os pesquisadores, a maioria dos novos ajustes genéticos incorporados nesse período estaria relacionada a alterações na dieta (por conta do advento da agricultura) e à resistência crescente a doenças epidêmicas (que se tornaram devastadoras com o crescimento das civilizações).

A evolução é tão acelerada, sustentam os antropólogos, que o homem atual seria geneticamente mais diferente dos seres humanos de cinco mil anos atrás do que estes em relação aos neandertais, de uma espécie distinta. Tal velocidade seria imposta pelo aumento da população de alguns poucos milhões para bilhões nos últimos dez mil anos.

- Tivemos que nos adaptar a novos ambientes - afirmou o coordenador do estudo, Henry Harpending, da Universidade de Utah. - E com uma população cada vez maior, mais mutações ocorreram.

No ponto mais polêmico, os especialistas sustentam que, por conta dessas mutações adaptativas, os seres humanos estão se diferenciando cada vez mais. As teorias mais aceitas atualmente indicam o oposto.

- As raças humanas estão evoluindo de forma separada - disse Harpending, evocando o conceito que para muitos geneticistas está superado. - Os genes estão evoluindo rapidamente na Europa, na Ásia e na África, mas a maioria (dessas mudanças) é exclusiva de cada continente de origem. Estamos ficando menos parecidos e não nos fundindo numa Humanidade única, misturada.

01 dezembro 2007

NOBEL DEFENDE SUPERIORIDADE DOS BRANCOS



Africano é menos inteligente, diz Nobel

RAFAEL GARCIA da Folha de S.Paulo

Uma entrevista do biólogo James Watson, 79, com declarações racistas anteontem a um jornal britânico atraiu uma enxurrada de críticas de cientistas, sociólogos, políticos e ativistas de direitos humanos. Watson, ganhador do Prêmio Nobel por ter descoberto a estrutura do DNA juntamente com Francis Crick, em 1953, afirmou ao jornal britânico "The Sunday Times" que africanos são menos inteligentes do que ocidentais e, em razão disso, se declarou pessimista em relação ao futuro da África. Africanos são menos inteligentes, segundo disse o Nobel James Watson, de 79 anos "Todas as nossas políticas sociais são baseadas no fato de que a inteligência deles [dos negros] é igual à nossa, apesar de todos os testes dizerem que não", afirmou o cientista. "Pessoas que já lidaram com empregados negros não acreditam que isso [a igualdade de inteligência] seja verdade." A declaração verbal foi apenas um jeito um pouco menos delicado de expor o que ele já havia escrito em seu recém-lançado livro "Avoid Boring People" (Evite Pessoas Chatas): "Não há razão firme para crer que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas evoluam de maneira idêntica. Nosso desejo de considerar poderes iguais de raciocínio como uma herança universal da humanidade não vai se prestar a isso." Pessoas que apontaram erros na declaração de Watson afirmam que a reação ao cientista precisa ser contundente. O cientista chegou ontem a Londres para divulgar seu livro, e já foi recebido com críticas -teve uma palestra cancelada no Museu de Ciência de Londres. "Isso é Watson no nível mais escandaloso", disse Steven Rose, fundador da Sociedade para Responsabilidade Social em Ciência do Reino Unido. "Ele já havia dito coisa parecida sobre mulheres, mas eu nunca o ouvira entrar no terreno do racismo. Se ele conhecesse literatura sobre o assunto, saberia que está totalmente enganado cientificamente, além de socialmente e politicamente.

Dono de opiniões polêmicas, Watson ganhou o apelido de "Honest Jim". Em seu livro "Genes, Girls and Gamow", Watson se declarou favorável a um tratamento genético para deixar mulheres feias mais bonitas. Em outra ocasião, defendeu o direito ao aborto, se as grávidas pudessem saber se a criança nasceria homossexual.Entre os cientistas que reagiram de maneira mais dura contra Watson estão os próprios geneticistas. "Definitivamente, isso não faz sentido nenhum e é totalmente estapafúrdio", disse à Folha Sérgio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais. "É uma falácia de autoridade. Ele não é especialista no estudo de evolução de populações humanas. Ele estuda biologia molecular pura." Pena, cujo trabalho sobre populações brasileiras contribuiu em grande medida para derrubar o conceito biológico de raças humanas, afirma que a maioria das pessoas "não vai levar Watson a sério", mas que ele pode "inflamar os ânimos" daqueles que já são racistas. Sobre a situação da África, Pena diz que nem sequer é uma questão de inteligência. "O Watson confunde uma situação histórica e social da África com uma situação biológica", disse. "O que acontece é que os africanos foram vítimas de uma colonização brutal por parte dos europeus." Com "The Independent"

CIENTISTA POLITICO DEFENDE NOBEL



Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político


PublicidadeSÉRGIO DÁVILA da Folha de S.Paulo, em Washington
Antes de James Watson, o Prêmio Nobel de 79 anos caído em desgraça depois de fazer comentários racistas, houve Charles Murray. Embora seja mais novo que o co-descobridor da estrutura do DNA, o cientista político norte-americano sessentão sofreu o mesmo tipo de crítica ao lançar "The Bell Curve" (A Curva do Sino, Free Press, 1994). No livro, que escreveu com o psicólogo e professor de Harvard Richard Herrnstein (1930-1994), Murray defendia basicamente que a inteligência é o fator mais importante no sucesso das pessoas. Mas o barulho veio do que ambos escreveram em dois capítulos, que testes de QI (quoficiente de inteligência) apontavam que há diferenças entre raças, com brancos se saindo em média melhor do que negros. Defensor da eugenia foi o adjetivo mais brando que ouviu então. Um telejornal chegou a colocar sua foto ao lado da de Hitler. Para comentar o caso de Watson, a Folha foi ouvir Murray, hoje um dos acadêmicos do conservador American Entreprise Institute, em Washington. Na longa entrevista por telefone, ele concorda com o ponto central do argumento do Nobel, defende a superioridade intelectual dos judeus e diz que a ação afirmativa será "uma desgraça" para o Brasil. A polêmica continua. * FOLHA - Para começar, o sr. concorda com o que James Watson disse sobre os negros? CHARLES MURRAY - Com o quê, exatamente? FOLHA - Ele disse que era pessimista com o futuro da África pois "todas as nossas políticas sociais são baseadas no fato de que a inteligência deles [negros] é igual à nossa, apesar de todos os testes dizerem que não".

MURRAY - Concordo. Não há discussão sobre o que os testes de inteligência dizem. Existem dados vindos de muitos países africanos e de diversos testes, inclusive alguns sem perguntas culturais, e estudos feitos por psicólogos negros, não são só pessoas brancas. E os resultados são muito confiáveis: ao longo dos países da África Sub-Sahariana, são extremamente baixos. Pode-se discutir é o que isso significa, mas os números são realmente baixos. FOLHA - Ele disse que "pessoas que já lidaram com empregados negros não acreditam que isso [a igualdade de inteligência] seja verdade" e que "há muitas pessoas de cor muito talentosas, mas não os promova quando eles não tiverem sido bem-sucedidos nos níveis mais baixos". MURRAY - Trabalho com empregados negros maravilhosos, e esse não é o tipo de prova que faça eu me preocupar com as diferenças de habilidade intelectual entre negros e brancos. Foi uma frase injusta da parte dele. Mas concordo com a segunda parte. Que você não promova pessoas só porque eles são membros de um grupo em desvantagem, o que é um problema nos EUA. Nós temos leis de ação afirmativa, que dá incentivos a empregadores para dar tratamentos especiais e favoráveis para negros. É uma política terrível. Para todos: para os negros, para os brancos, e pior ainda para as relações entre negros e brancos. FOLHA - Ele disse que "não há uma boa razão para crer que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas evoluam de maneira idêntica". MURRAY - Absolutamente correto. Os seres humanos evoluem diferentemente de todo tipo de maneira em partes diferentes do mundo. A ciência atual está ao lado de Watson. Costumava-se dizer que os seres humanos eram tão parecidos geneticamente, com 99,6% de genes idênticos, que não poderia haver diferenças importantes. Ouvíamos frases como "Não houve tempo suficiente desde que os humanos deixaram a África para que tenham se desenvolvido diferentemente".

Pois a ciência está nos dizendo claramente nos últimos anos que, ainda que o ser humano tenha a mesma imensa maioria de genes, aquele número comparativamente pequeno que difere pode produzir diferenças muito grandes entre grupos. Quanto à probabilidade de ter certas doenças, por exemplo, como a Doença de Tay-Sachs nos judeus ou a anemia falciforme nos negros. Certamente afeta a aparência física e não há razão para pensar que não tenha havido pressões evolucionárias diferentes em relação à habilidade intelectual. Não sabemos ainda se é verdade, mas certamente não há nenhuma razão para pensar que não é verdade. FOLHA - Como o sr. sabe, ele foi chamado de racista e teve de se aposentar. O sr. sofreu acusação semelhante. MURRAY - O erro de Watson foi falar informalmente com um repórter sobre essas questões. O primeiro artigo que ele escreveu, que causou tanto problema, não tinha algumas das frases que você me leu. Elas vieram de uma entrevista posterior. Você vê a diferença entre o que foi escrito para o artigo, cuidadoso, preciso e acurado. Ele disse coisas na entrevista, como aquilo sobre empregados negros, que não deveria ter falado, cometeu um grande erro. Dito isso, a reação do Museu de Ciências de Londres, que cancelou sua conferência, e do Laboratório Cold Spring Harbor, que o demitiu, são uma desgraça. FOLHA - Desgraça? MURRAY - Afinal, o homem está discutindo uma questão intelectual polêmica. É isso o que a ciência deve fazer. Dizer que você não pode lidar com isso e que há algumas coisas que estão fora da jurisdição é simplesmente ridículo! Especialmente quando essa questão específica tem um corpo muito sério de estudos científicos conduzidos. Eles não nos dão todas as respostas, mas tornam a questão extremamente legítima.

FOLHA - O sr. compara a reação a Watson agora à que o sr. teve 13 anos atrás? MURRAY - Bem, as coisas ficaram realmente complicadas depois que lançamos "The Bell Curve". As resenhas, na maioria das vezes, interpretavam nossa posição de maneira completamente errada, fomos chamados de racistas, intolerantes, programas noticiosos falavam do livro com a fotografia de Hitler e de "Mein Kampf" lado a lado. Foi muito desagradável. Mas havia uma diferença: eu era empregado pelo American Entreprise Institute, que realmente acredita em diálogo intelectual livre. Não há nada em "The Bell Curve" que beneficie meu empregador, pelo contrário. Inteligência não tem nada a ver com o tipo de pesquisa de política pública que a maioria das pessoas onde trabalho faz. Mas o instituto me amparou sem piscar, sem ficar na defensiva. É uma grande ironia: ao trabalhar num "think tank" que muitos acreditam ser politizado eu tenho muito mais liberdade intelectual nos EUA hoje do que se fosse de Harvard ou Stanford ou em qualquer outra grande universidade ou mesmo na Cold Spring Harbor. Esses lugares bloquearam seu desejo de encorajar diálogo intelectual livre. FOLHA - No livro de 1994, o sr. argumentava que aqueles com alta inteligência, que batizou de "elite cognitiva", estavam se descolando da população em geral, e que aquela era uma tendência social perigosa. Mais de uma década depois, o que aconteceu? MURRAY - Parece que os próximos 15 anos foram especialmente planejados para provar que estávamos certos. Todas as tendências de isolamento aumentaram. Toda vez que você lê uma reportagem sobre o aumento da desigualdade econômica, por exemplo, pergunte-se por quê e se lembre da tese de "The Bell Curve": são os cérebros! Não só educação, mas cérebros estão se tornando cada vez mais valiosos no mercado de trabalho.

Veja o que aconteceu com a internet e a rapidez com que surgiram milhares de pessoas muito ricas. E qual era a base de sua riqueza? Suas habilidades intelectuais, que o capacitaram a operar nesse ambiente extremamente intelectual chamado ciência de computação. Veja o aumento da competição baseada em habilidades intelectuais por vagas em Harvard, Princeton, Stanford. Você pode fazer uma longa lista de desenvolvimentos desde 1994 e todos apontarão para uma estratificação cognitiva maior, assim como uma separação e isolamento maiores. É preocupante. FOLHA - O sr. acaba de escrever um texto em que defende que judeus são mais inteligentes que o resto, que têm QI maior. Isso não é racismo ao contrário? MURRAY - [Risos] A questão de por que os judeus têm uma inteligência média maior do que as outras pessoas é fascinante e ainda não muito clara, mas a explicação principal tem de ser genética. Digo "tem de ser" porque há muitas provas circunstanciais. Por exemplo: há muitas doenças que afetam mais judeus do que não-judeus, especificamente os asquenazes. Essas doenças são também associadas a formas de desenvolvimentos neurológicos que são compatíveis com maior capacidade do cérebro. Não é definitivo, mas há uma tese muito plausível segundo a qual as mesmas mudanças genéticas que criam esses problemas nos judeus também ajudam a aumentar seu QI. Outra explicação deve ser considerada: a religião é muito exigente intelectualmente. Você tem de saber ler textos complicados, dominar o Torá e o Talmude, ambos muito difíceis, e ser capaz de ler em público, se você é do sexo masculino. Tudo isso significa que ser judeu é difícil. Com o passar dos séculos, pessoas intelectualmente incapazes de fazer isso devem ter acabado deixando a fé. Tenho de enfatizar que não sabemos com certeza, são só hipóteses interessantes.

FOLHA - Seu outro texto recente defende o fim dos SATs [testes que supostamente medem o conhecimento do aluno e cuja pontuação determina o ingresso em universidades norte-americanas]. Por quê? MURRAY - O problema não é o teste em si. Com o passar do tempo e com a estratificação cognitiva, o resultado é que mais e mais estudantes que têm os melhores resultados nos SATs vêm de famílias de classe média alta. Não é porque eles fazem cursinho, é porque são filhos de pais mais inteligentes _que por isso chegaram à classe média alta. E eles passaram a seus filhos suas próprias habilidades intelectuais e também deram um bom ambiente para desenvolvimento. Então, há cada vez menos lugar para as pessoas das partes mais baixas da sociedade, economicamente falando, que são esses diamantes em estado bruto, que só precisam de uma chance para mostrar seu talento. Não quero exagerar: ainda há muita criança realmente inteligente vinda de lares operários nos EUA, mas não tanto quanto antes, e isso é resultado de três gerações de meritocracia sendo muito eficientes. FOLHA - Debate-se no Brasil agora os prós e contras da ação afirmativa. Qual sua posição? MURRAY - Primeiro, deixe-me dizer que não conheço nem estive no Brasil. Mas a reputação do país é a de que as relações entre pessoas de diferentes etnias sempre foi boa. Vocês se apresentam como um país que não é obcecado com a questão negros versus brancos, como são os EUA. Se isso é verdade, a ação afirmativa é a melhor maneira possível para destruir essa vantagem. Se vocês querem garantir que os brasileiros comecem a se odiar, odiar talvez seja uma palavra muito forte, mas estranhar um ao outro como nunca antes aconteceu, criar divisões, então a melhor receita é implantar a ação afirmativa. Funciona maravilhosamente para criar ressentimento. Se você tenta ajudar os negros, os brancos vão dizer: "Espere, se eu tenho a mesma habilidade e um processo seletivo justo, porque alguém deve ter vantagem em relação a mim por conta da cor de sua pele?."

Ao mesmo tempo, prejudica as pessoas que estão supostamente sendo ajudadas, no caso os negros. Toda vez que eles vão trabalhar, por exemplo, todas as pessoas brancas daquele escritório presumirão que eles conseguiram o emprego porque são negros. A presunção é: provavelmente essa pessoa não é tão capaz quanto nós porque conseguiu esse emprego por ação afirmativa. É uma idéia terrível! Sei pouco sobre o Brasil, mas sei muito sobre os EUA e a ação afirmativa em outros países. Eu imploro aos brasileiros: não façam isso. FOLHA - Uma última provocação: voltando ao começo da entrevista, o sr. diria que o judeu Paul Wolfowitz [ex-presidente do Banco Mundial, um dos arquitetos da Guerra do Iraque] e o negro Nelson Mandela são exceções que explicam sua regra? MURRAY - [Risos] Wolfowitz é incrivelmente inteligente. Não se deve tirar conclusões sobre sua capacidade baseado só nos problemas no Iraque. Ele não gerencia bem, o que a experiência no Banco Mundial deve ter mostrado a ele próprio. Ser um bom gerente exige outros talentos além de QI alto. Então ele não é a exceção que prova a regra. Já Nelson Mandela, extremamente capacitado intelectualmente, certamente prova a regra que você não deve julgar baseado em raça. Se ele estiver sentando em frente a você, você não vai se preocupar no QI médio dos negros, você vai pensar em Nelson Mandela. Mas seu maior talento, mesmo ele sendo muito inteligente, é liderança, integridade e coragem. Habilidade intelectual é importante, não há dúvida, não deveríamos tentar negar. Mas é essa teia complicada de habilidades que faz pessoas bem-sucedidas profissional e pessoalmente.

PARA SABER MAIS, VEJA OS VÍDEOS COMPLETOS DE DUAS ENTREVISTAS DADAS POR ELE:

Entrevista 1:http://br.youtube.com/watch?v=igp-jwL_4ds OBS: SÃO 18 PARTES.