JORNADA CHE GUEVARA DO MST
Já que poucos camaradas se interessam pelo que se passa em nossa nação e muito menos procuram se informar adequadamente (Apesar de praguejarem como tias-avós solteiras ao verem pequenas crônicas deletérias do cotidiano na TV), venho, através deste humilde blog, informa-los em tom e caráter retrospectivo, das mazelas nacionais. Pois bem, vejamos:
Não foi, senão com muito espanto e indignação que li na veja de outubro de 2007 o anúncio da educação comunista-revolucionária-anti-capitalista e, portanto, anti-desenvolvimentista. Para melhor entendimento, explico: O MST (Movimento dos sem terra), movimento em que circula o sangue mais revolucionário e marxista existente no país hoje, ganhou benesses inacreditáveis. Imaginem vocês que esse movimento que detesta e combate de forma violenta e ilegal o agro-negócio ....> que tanto contribui para a balança econômica do país; causam desordem no campo e nas cidades; e galgaram o posto de reduto revolucionário mais veemente do país; está hoje sob a proteção direta da pessoa e do aparato estatal do Cérebro de Minhoca da presidência.
Com o título de “Invasão na universidade”, a revista veja denunciou o projeto do MST que inclui apoio maciço do GOVERNO DO MOLUSCO DE QI DE AMEBA. O projeto incorpora nas principais universidades do Brasil, um grande número de criminosos do MST. Eles recebem cotas universitárias exclusivas para facínoras do MST, o quadro de matérias e as próprias disciplinas da grade curricular do curso normal são modificadas para se adaptarem, de forma a atenderem ao “espírito revolucionário” do MST. O que agrega nessas adaptações, uma matéria exclusiva denominada de “História dos movimentos sociais”, em que há um estudo parcial e direcionado das lutas pela terra na história do país; há ainda o ensino da cartilha do MST; o louvor declarado a símbolos atrozes e monstruosos do comunismo, como Karl Marx e Che Guevara; a modificação de datas de fundamental importância para a nação brasileira, como o dia da independência (7 de setembro), que na visão dos revolucionários do MST, passou a consagrar-se como sendo “O DIA DOS EXCLUÍDOS”.
Em meio ao sectarismo vemos um internacionalismo típico dos revolucionários de esquerda: Eles exigiram junto ao governo do “quatro-dedos”, o ensino do espanhol de forma obrigatória. A justificativa que deram? De que é preciso que os quadros de militantes do MST estejam capacitados para manter íntimos laços com os “companheiros” das nações hispânicas. (O que provavelmente incluem: Farc, chavistas, e crentes do séqüito boliviano, além, é claro, dos hermanos argentinos e cubanos). Na mesma denúncia é relatada uma encenação teatral, feita anterior às aulas, onde os alunos são motivados com discursos contra as classes dominantes e chamados à luta.
Esses cursos que incluem pedagogia, história, geografia, direito, entre outros; são ministrados em 16 universidades públicas no país, destacando-se a UFMG e a UNESP. Se referindo ao apoio governamental e a legitimidade dos cursos, a reportagem da Veja afirmou:
“E, como qualquer outro curso de ensino superior, também concedem aos estudantes diploma de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Um novo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que patrocina os cursos, concluiu que o governo federal nunca investiu tanto na formação universitária dos sem-terra: 6,3 milhões de reais só em 2006”.
E mais:
“O maior avanço, sem dúvida, veio com os novos cursos superiores. Com eles, os sem-terra estudam nas melhores faculdades do país, têm o privilégio da reserva de vagas e ainda por cima impõem um regime paralelo”.
“Ensinar aos sem-terra uma visão dogmática do mundo já é por si só um problema, mas o quadro piora porque a catequese marxista se dá em universidades públicas – com patrocínio do governo. A meta do MST ao levar assentados à academia, afinal, é preparar gente para combater "o sistema" (aquele mesmo que os está bancando), e eles tratam abertamente do assunto. Segundo o livro A Política de Formação de Quadros, febre literária nos assentamentos do movimento, "quem não forma quadros dificilmente atinge seus objetivos estratégicos na revolução".
Nesses cursos, os integrantes do movimento que sentam nas carteiras, são selecionados pelos líderes, levando em conta a potencialidade e participação dos integrantes. Os professores também são selecionados a dedo, para lecionarem devem ser adeptos da causa revolucionária.
Há ainda outras peculiaridades, por exemplo, em muitas salas de aula os alunos e professores cantam as canções internacionais do comunismo revolucionário; vemos fotos e decoração de grandes personagens do comunismo e da luta revolucionária, entre eles temos: Florestan Fernandes: Político, educador marxista, que participava de motins e de grupos de estudos de Marx. Paulo Freire, Olga Benário, Pagu: Patrícia Rehder Galvão, uma militante comunista da primeira metade do século XX. Karl Marx, Lenin, Trotski, Che Guevara, entre outros. A formação parece atingir patamares de acerbação dos ideais revolucionários é o que comprova essa frase proferida por alunos de uma dessas escolas no RJ:
"Muitos fins de semana nos deram fundamentos teóricos para continuarmos sendo lutadores e lutadoras do povo"
Essa tendência é confirmada pelos coordenadores, e demonstram a eficiência do projeto revolucionário dos comunas:
"Precisamos construí-los de maneira que o povo fale é isso, e que não seja um projeto apenas construído no papel, mas nas lutas".
“Para Ricardo Gebrim, a atual condição é vantajosa ao povo para que esse construa a revolução. Ele considera que as propostas da classe dominante não oferecem alternativas nenhuma, o que abre possibilidades organizativas diante das informações mínimas a que a classe trabalhadora tem acesso a respeito da atual situação política brasileira e da condição também mínima de compreendê-la”.
Outra característica assombrosa dessas universidades paralelas para revolucionários está no vestibular que é prestado pelos vermelhos, entre as perguntas feitas estão questões da cartilha comuna, vejam:
1 A relação entre estrutura fundiária e fome no Brasil decorre da... A evolução tecnológica das pequenas propriedades nas áreas de fronteira B modernização da agricultura, que gerou desemprego no campo C concentração de latifúndios em regiões de solos mais pobres D ineficiência do gerenciamento empresarial agrícola nas médias propriedades
2 Sob a lógica dos movimentos sociais no campo... A a agricultura brasileira é latifundiária, sendo necessária sua modernização para que a terra cumpra sua função social B o agronegócio é a forma de integração da agricultura familiar ao mercado capitalista C a agricultura brasileira é latifundiária, sendo necessária sua superação pela agricultura de caráter familiar D a agricultura brasileira tem caráter empresarial, portanto não há necessidade de reforma agrária
3 O "campo goiano" é representado por inúmeras manifestações culturais que desenvolvem uma diversidade de símbolos, dos quais... A as festas são ritos provenientes da cultura cristã ocidental B os causos de assombração e demônios desenvolvem o controle social através do medo C as simpatias e as rezas justificam a distância dessa cultura com o mundo liberal D a marca, o mutirão e o adjuntório aumentam a renda fundiária
Respostas: 1.b; 2.c; 3.b
No que tange às escolas de base, o MST tem conseguido grandes avanços que nos deixam perplexos. Alguns dados para ilustrar isso:
1- Eles possuem 1.200 escolas primárias e de segundo grau, que recebem verbas governamentais para a manutenção. Mas o que é ensinado é definido pelas assembléias de cada assentamento. Nelas estão um sem número de novos revolucionários que darão muito trabalho no futuro.
2- Em 2005, o MST criou uma escola nacional, somente para militantes. Essa com um cunho mais radical e próprio, em Guararema, interior de SP. Nela são ministrados cursos de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, curso de especialização em Educação do Campo e curso de Estudos Latino-americanos (em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora-MG). Nelas estão presentes quase 2.000 militantes, mas o número tenderá a crescer. E não foi computados os militantes que estão nas universidades paralelas, esses são a maioria e estão sob as asas do Estado lulista.
RESUMO DA ÓPERA:
É preciso que abramos os olhos para tudo que vem acontecendo no país. Muitos dirão que é paranóia, mas lembrem-se da Venezuela, há muito pouco tempo a Venezuela não sofria nenhuma ameaça revolucionária, e foi a grande despreocupação da população que abriu as portas para Chávez. O mesmo ocorreu em vários países que sucumbiram às forças revolucionárias de esquerda.
Devemos ter em mente também, que nenhum desses países que caíram nas mãos da esquerda radical possuía um aparato tão organizado como nossa esquerda tem demonstrado. Nenhum Estado beneficiava tanto esses movimentos, nem a mídia era tão complacente.
Para os camaradas tenho a dizer que precisamos adotar boas idéias, mesmo que elas venham de inimigos. Contra um inimigo que usa táticas difíceis, use táticas difíceis; jogue o jogo do inimigo e jogue melhor do que ele próprio. Não há contradição, traição ou vergonha em adotar métodos dos inimigos.
Espero que entendam o recado...
Abraçoss, 14/88
FONTES:
FONTES:
http://www.fazendomedia.com/novas/educacao290805.htm
http://pt.wikipedia.org/
Revista Veja de 3 de outubro de 2007.
http://pt.wikipedia.org/
Revista Veja de 3 de outubro de 2007.