Tardou, mas chegou a compensação da fanfarrona derrubada da CPMF. Nosso governo de esquerda, como a maioria deles, exige a submissão financeira do povo governado. A Câmara dos deputados aprovou mais uma Medida Provisória (MP) – aliás, tem sido o recurso mais contrário à harmonia dos poderes, e mais usado pelo executivo brasileiro desde 1988 – essa MP visa aumentar a alíquota de cobrança da Contribuição sobre o lucro líquido das instituições financeiras de 9% para 15%, o que, evidentemente, não ficará nas mãos dessas instituições. Como bem sabemos, as instituições financeiras não ficarão com a batata quente, e logo, logo, passarão à frente, ou seja, a batata cairá no colo do povo. O povo sempre paga o custo final da boca grande do Estado absolutamente inchado. É envenenar a água da represa e quem morre são os ribeirinhos mais abaixo.
Consta na nova MP, que as bebidas frias receberão uma abocanhada do Estado gordo. Agora teremos uma cerveja, e refrigerantes mais caros; terei que voltar a beber vodca! Minhas liberdades coagidas pelos tentáculos ardilosos e sufocantes dessa hidra insaciável. O que falta em dedos na mão do Molusco, sobra no Estado que ele gere. E nós somos as virgens raptadas, ou as galinhas depenadas dos ovos de ouro.
Mas me parece que o povo (entenda galinha), já está muito acostumado com essa DERRAMA promovida pelo Estado. Acho que de tanta caganeira para sustentar a máquina estatal, o povo (a galinha), caso cortassem impostos, implorariam para o Estado voltar a cobra-los. Com certeza, por culpa do paternalismo enraizado em nossa sociedade, o Estado cortando gastos e intromissões na vida privada, deixaria o povo com uma certa sensação de vazio, de carência afetiva do verdugo coletor de impostos. E um rabo acostumado a receber a mão do Estado para retirar os ovos de ouro, não iria abandonar o hábito, assim como uma ex-puta é tentada a voltar para o serviço e ao seu cafetão. Vão putas, dêem a quem te devora as entranhas!
DELENDA LULA!