Hoje, ou melhor, ontem, pois já são 00:16 em ponto; Lula esteve o dia todo em BH e região metropolitana. Inaugurando as obras que ele usou como moeda de troca no conluio político da reeleição passada dele. Mas disso eu nem falo mais, já falamos em outro texto. O que me chamou a atenção foi ele, em um dos discursos populistas dele, dizer que vai dedicar cada hora do governo dele para os pobres, e que rico não precisa de governo. Isso ele disse em Ribeirão das Neves, cidade dormitório, pobre, feia, e que deve ter rendido muitos votos para ele. Ele não faria isso na Pampulha ou no Belvedere; fez lá, porque é onde se concentra a plebe lulista. É um papelão, imaginar que um presidente da República, vir a público, confessando que governa para uma parcela da população. Que isso sirva de lição para a elite, e principalmente para a classe média.
Na sua passagem pelas alterosas, ele deu um de guru, oferecendo conselhos ao povinho, para as eleições que virão:
"Agora é que vocês precisam descobrir quem é que esteve e está com vocês há muito tempo e quem vai aparecer de última hora achando que é o milagreiro. É nessa hora que pobre tem valor"
O engraçado é que Lula há anos não aparece por aquelas bandas pobres da cidade. E quando aparece, vem fazer o papel de senhor da verdade e protetor dos desprovidos.
"No dia da eleição, se tiver um pobre maltrapilho na fila e tiver um cidadão todo engravatado, podem ficar certos de que o candidato vai cumprimentar o que está maltrapilho."
Logo ele, que não faz outra coisa desde que se elegeu, senão cumprimentar e bajular os maltrapilhos em detrimento da classe média desse país.
É terrível e cansativo ver que ele emenda uma sandice com outra sem pestanejar. Depois disso tudo, ele ainda afirmou que a ministra da casa civil, Dilma Roussef, é a mãe, avó e tia do PAC. Isso tudo já me fez lembrar agora que um certo ministro uma vez, criou um plano monetário, e com base no lobby do mesmo, conseguiu se eleger presidente. Nas palavras do nosso sapiente Molusco-mor:
"A Dilma é na verdade a mãe, a avó, e a tia do PAC, porque eu aprendi que se a gente anuncia uma obra e não fica atrás dela o tempo inteiro essa obra não acontece"
E continua, em outra área carente aqui da capital de todos os mineiros:
"Outro dia, no Rio de Janeiro, eu disse que a Dilma era a mãe do PAC. E por que ela é a mãe do PAC? É porque o PAC só funciona porque esta mulher, certamente, toma mais conta do PAC do que tomou conta da filha dela"
Eu só fico devaneando sobre o que seria dessa tal filha, porque esse “programa de aceleração do crescimento”, não só é um programa falho por renegar ramos importantes para a economia, como ainda está completamente vinculado a um viés político e eleitoreiro. A “Dilminha” não deve ter tido bom fim.
Confesso que, por uma fração de segundo, o meu lado “marvardão” aflorou na idéia de matar esse Molusco 4-dedos, antes que ele mate meus neurônios incumbidos de absorver asneiras. São muitas por minuto, né “compaheiro”?
DELENDA LULA!