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Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

11 novembro 2008

Obamafilia II


Na Idade Média existiam dois grandes ídolos: o Rei, que personificava o Estado e era avalizado por Deus; e o Papa, que era o preposto de Deus e afiançado pelo poder mundano. Era um tempo em que essas personificações eram adoradas, respeitadas, interiorizadas numa imagem de proteção e louvor. Os Papas prometiam a mudança para melhor por meio do paraíso. Os Reis, por sua vez, com os olhos no mundo físico, diziam que sem eles as coisas seriam ainda piores.  

No nosso século, as coisas não mudaram muito. Continuamos tendo um Papa, embora esse use o discurso dos Reis da Idade Média. Continua insistindo na necessidade imperativa do seu cargo, e que com ele o mundo é melhor do que sem ele, apesar de crerem numa mudança terrena assim como os Reis de outrora. Enquanto isso, os Reis, _ hoje presidentes _, prometem a mudança em Terra. Ou melhor, vendem o paraíso para os súditos de agora.

Quando um Rei assumia o trono, crianças, mulheres, jovens, velhos, homens, e todo o resto da sociedade, choravam de alegria e emoção. O Rei era parte do modo de vida do povo; era parte da família e razão de ser da sociedade. E o povo... bom, o povo eram os cupins.

Hoje, o homem moderno é tão idolatra como antes. Só olhar para a eleição norte-americana e constatamos isso. No Brasil isso também foi visto com Getúlio Vargas, Juscelino, Tancredo Neves, Collor, e, mais recentemente, com o nosso Molusco apedeuta. O povo adora isso; parece estar no sangue das massas. Não há outra explicação para tanta submissão diante de um empregado. Sim! Afinal, um presidente nada mais é do que um rés empregado da sociedade.

Obama nesse contexto é a personificação daquele mundo das trevas; é o ressurgimento dessa idolatria. Com a diferença de que naquele tempo o Rei era o patrão de fato; e hoje os presidentes são empregados. Conclui-se que temos uma inversão de valores nas mãos. O empregado (presidente) é endeusado pelo patrão (o cidadão). E pior: o patrão faz isso por livre e espontânea vontade!

Fazendo um parêntese, lembrei agora do livro “Inteligência emocional”, no qual o autor defende que a inteligência emocional é mais importante do que o Q.I para determinar o sucesso ou não de um sujeito. Levando em consideração a forte carga emocional dos nossos novos governantes (Lula e Obama, por exemplo), passo a crer na força dessa tal de inteligência emocional. Pensando bem, não seria novidade alguma, sempre foi assim. Não há nada de novo no homem emotivo. E aí eu volto a cogitar: Não seria da natureza do homem sentir? Claro que é, mas e a razão, onde fica nessa história? Acho que hoje, mais do que nunca, o apelo emocional ganhou da racionalidade. Definitivamente, o mundo é um coração chorão, e os cérebros, souvenir de turista. 

OUTROS TEXTOS A RESPEITO:

Obamafilia

McCain Vs Obamafilia

O Socialista Pop