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Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

04 novembro 2008

Lula defende o controle do sistema financeiro.


SUPREMO APEDEUTA MANTÉM SUA IGNORÂNCIA NA PONTA DA LÍNGUA:
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       A crise financeira vem derrubando a máscara de muita gente. O Molusco, por exemplo, tirou o pó de arroz do paletó e defendeu o controle do sistema financeiro pelos governos. Absurdamente, o despreparado governante brasileiro, demonstrando seu total desconhecimento da realidade macroeconômica do mundo, ainda mantém aquela mentalidade moscovita de outros tempos. Controle do sistema financeiro é contaminar o mesmo com as "desgraceiras" da política governamental. Se estamos em crise com o sistema razoavelmente livre, com o controle do Estado, vamos pagar mais caro (e a história é pródiga em exemplos disso). Sem contar que a própria crise teve sua origem nas primeiras garantias "irreais" dadas pelo governo, _ no caso o norte-americano _, ao mercado de imóveis dos EUA. Sem essa postura de controle e intervenção estatal, o mercado imobiliário nunca iria vender casas com juros tão baixos, e riscos tão altos. Um bom vendedor sabe que não pode vender sem garantias reais, bens caros para alguém que não tem nem emprego. Mas contando com a ajudinha do Estado-interventor, isso pode ocorrer, como de fato ocorreu. 
Teve gente que vendia casas de 300 mil dólares quase sem juros. Como sabemos, os juros são garantia do risco do negócio, ou seja, quanto mais arriscado o recebimento do valor da obrigação, maiores serão os juros. É valor e garantia do risco. Ora, com o risco amenizado pela interferência estatal, pode-se vender a baixos juros. O problema ocorreu exatamente quando o Estado passou dos limites da sua própria capacidade de assegurar esses valores, e depois de praticamente cinco décadas de intervencionismo, a bolha agigantou-se e o barril estourou. 
Claro que o consumidor também teve sua culpa, mas convenhamos, a oferta era irrecusável. Se não houvesse tanta facilidade promovida pelo Estado, não teriam adquirido tão facilmente esses bens e depois dado o calote. Já os operadores desse nicho de mercado também têm sua culpa, mas igualmente, sem as garantias do Estado-interventor, não teriam tratado a preços tão cômodos e inseguros.

    E agora me vem o Molusco, ignorante das circunstâncias que deram ensejo a essa situação, dizer que precisamos controlar o sistema financeiro?! Vai palhaço, vai controlar o sistema financeiro para você vê! 

Com esse Rei Molusco, só Deus (se existir) para nos salvar do outro Deus: o Estado.