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Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

02 novembro 2008

Dica da semana

Embaixador John F. Veroneau
Embaixador John F. Veroneau

Uma dica de site: Programa Internacional de informação do Governo dos EUA. Nesse site, encontrei alguns artigos que penso serem interessantes, vide um deles:


A história e a experiência nos dão lições importantes quando olhamos para o futuro do sistema comercial internacional. Especificamente desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o comércio tem sido a mola propulsora da evolução da economia mundial. Rodadas sucessivas de liberalização multilateral do comércio sob o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt) e sua sucessora, a Organização Mundial do Comércio (OMC), ajudaram a reconstruir economias destruídas pela guerra na Europa; levaram a um caminho certo para o desenvolvimento de nações independentes e modernizadas na Ásia, América Latina, África e Oriente Médio; e tiraram milhões de pessoas da pobreza.

Nas últimas sete décadas, presidentes americanos que vão de Franklin D. Roosevelt a George W. Bush têm dado apoio constante à redução das barreiras comerciais entre os Estados Unidos e nossos parceiros no mundo todo. Eles vêm compartilhando a mesma crença de que o papel principal do comércio é promover padrões de vida mais elevados, maior prosperidade e uma gama maior de escolhas para nossos cidadãos e os de outros países. Conseqüentemente, os Estados Unidos possuem a mais aberta das principais economias mundiais, e essa abertura é por certo uma fonte de fortalecimento. De acordo com o Instituto Peterson de Economia Internacional, a renda anual dos EUA aumentou US$ 1 trilhão, ou US$ 9.000 por domicílio, desde 1945 devido à liberalização do comércio.

Estamos no momento testemunhando um período de rápida transformação no mercado global. Logo nos primeiros anos após o término da Guerra Fria, aproximadamente 2 bilhões a mais de trabalhadores e consumidores começaram a fazer parte da economia internacional, na medida em que caíram as barreiras políticas e tecnológicas para a participação no mercado. Para que mais cidadãos sejam capacitados a realizar seus sonhos e dar sustento a suas famílias, precisamos destravar o potencial do comércio para promover o crescimento econômico global e incentivar a geração de melhores empregos.

O Banco Mundial estima que a total eliminação das barreiras comerciais pode tirar dezenas de milhões da pobreza; portanto, é óbvia a necessidade moral de encontrar um caminho que promova o comércio. Além do mais, embora o alívio da dívida e a ajuda externa possam ser importantes contribuições para o desenvolvimento dos países pobres, o comércio e a sua liberalização provavelmente são ferramentas mais poderosas para aliviar a pobreza e proporcionar às sociedades os recursos econômicos para que enfrentem as necessidades mais urgentes. Mais uma vez, de acordo com o Banco Mundial, o aumento anual de renda nos países em desenvolvimento, com a eliminação das barreiras somente para os produtos, é de US$ 142 bilhões, segundo estimativas conservadoras. Esse montante excede os US$ 80 bilhões em assistência econômica externa dados pelos principais países industrializados em 2005, juntamente com os US$ 42,5 bilhões propostos para o alívio da dívida dos países em desenvolvimento.

Os ganhos potenciais com a liberação do comércio de bens manufaturados, serviços e agricultura são de fato substanciais. A suspensão da Rodada Doha das negociações da OMC em 2006 foi uma decepção para todos os que acreditam no poder do comércio para promover o desenvolvimento econômico, expandir oportunidades e facilitar a cooperação pacífica entre as nações. Isso levou o presidente Bush a incumbir ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA a busca de um acordo ambicioso e equilibrado que atenda aos objetivos de desenvolvimento de Doha.

O ritmo acelerado das mudanças na economia internacional e seus efeitos ― ambos positivos e negativos ― sobre as regiões, localidades e os cidadãos geram ansiedades compreensíveis. Cada sociedade precisa encontrar uma forma de resolver as necessidades daqueles que possam se sentir afetados pela mudança e aliviar a transição. Mas ter uma recaída e construir muros e barreiras ao comércio não é a resposta: as barreiras comerciais protegem poucos às custas de muitos, e países que não resistem às ações protecionistas arriscam ter crescimento mais lento, indústrias ineficientes e não competitivas, mais desemprego e inflação mais elevada no longo prazo.

O aumento do comércio tem amplos benefícios sociais: os países mais ricos são mais propensos a dedicar recursos para preservar seu meio ambiente, e trabalhadores de indústrias ligadas à exportação tendem a receber remunerações maiores do que suas contrapartes nacionais em setores não vinculados à exportação. Hoje os ganhos com o comércio são reais para centenas de milhões de indivíduos, que deles dependem para sua subsistência e de suas famílias.

Esperamos que o leitor analise com calma cada um dos artigos neste número e que possa ter com eles um melhor entendimento dos benefícios da liberalização do comércio para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas no mundo inteiro.

Embaixador John K. Veroneau

Vice-Representante de Comércio dos EUA


Fonte: USINFO (em várias línguas).