El Molusco-mor foi ao seu reduto eleitoral no reino distante do nordeste. Em um dos seus nove condados, o Piauí, ele – como sempre – iniciou mais um dos seus muitos discursos populistas e sectários. Falando da condição dos nordestinos ele disse:
"Tô cansado de ver nordestino ser tratado como pedreiro. Quero o nordestino como engenheiro, como médico. Quero o nordestino disputando as melhores vagas. Precisamos parar de andar de cabeça baixa, levantar a cabeça. Queremos ser tratados com igualdade de condições".
Mas enquanto ele fala isso, vemos nos jornais as declarações que o coordenador do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia fez, sobre os resultados medíocres dos universitários baianos nos testes do ENADE. Vide:
"O QI dos alunos de medicina é baixo sim. Como vou dizer que eles têm QI alto se eles foram mal em uma prova que o resto do Brasil foi bem? Que eu saiba, não houve boicote à prova do Enade. Então eles [os alunos] mesmos se submeteram à vergonha nacional"
"A nota foi péssima e já é a segunda vez que isso acontece. Na primeira edição do Enade os estudantes também tiveram nota muito ruim"
"Eles são piores. As pessoas não gostam de admitir que são inferiores. Mas eu acho que admitir que somos piores é uma questão de humildade e só assim poderemos melhorar"
"O que a gente pode fazer para melhorar a capacidade cognitiva das pessoas? Não tenho como mudar a genética. A prova do Enade não foi ruim. Ruins são os nossos alunos"
Tenho que rir, não me agüento. Ele fala de engenheiros, e a educação vai de mal a pior. E muita coisa vem embutida nesses resultados, são cotas para cá, baixos investimentos em infraestrutura para lá, uns professores marxistas nas cátedras, cartilhas socialistas ali, e o QI baixo dos estudantes acolá. Não sei quem tem o QI mais baixo, se são os políticos liderados pelo Molusco-mor que institucionalizaram a incompetência, ou os estudantes que não usam o tico e o teco.
A verdade é que não podemos pensar que todos devem ter a mesma posição social. A idéia de que todos devem ser igualados, mesmo que por cima, é uma utopia que a realidade contesta a todo momento. Mas a lavagem cerebral é tão grande no seio dessa nação, que mesmo com os fatos provando o contrário, o povo continua a crer em uma igualdade utópica. Murray demonstrou que apenas 15% dos indivíduos têm condições de serem capacitados em universidades, mas se temos universidades que se rebaixam para permitir o acesso a todos, caímos na armadilha da inclusão acadêmica falsária. Onde uma universidade se preocupa mais com a quantidade de alunos, e não com a qualidade desses alunos. Obedecendo a ordens da política governamental, social e midiática, essas nossas universidades incorporam sem pestanejar todo tipo que se diz qualificado ou pertencente a minorias, e com isso, aumentam a burrice coletiva, vomitando bacharéis incompetentes na sociedade.
É preciso reconhecer as falhas, e estar aberto a verdades que doem - "Dura praxis sed praxis" - Somos acostumados a acreditar em falácias, factóides, mas não podemos ter um comportamento de idade média, e censurar fatos óbvios da vida. Os EUA estão em processo de eliminação das tais “ações afirmativas” como cotas para minorias; o mundo começa a enxergar as diferenças humanas, sejam elas de raça, inteligência, consciência, capacidade criadora, e suas implicações nas políticas governamentais. Não podemos mais fechar os olhos para elas, o mundo não permite mais a ditadura do politicamente correto, onde poucos definem o que se deve pensar, e “democraticamente” dão ressonância pelos meios de comunicação a inverdades de toda espécie, que por sua vez, consolidam a opinião pública, tornando essas mentiras em paradigmas incontestáveis, e só pelo fato de serem alçados ao status de “incontestáveis”, são prisões para o ser pensante. Alimentam, padronizam, e coletivizam a sociedade em busca da famigerada igualdade. Passam por cima das evidências claras, para conseguir alcançar seus escopos sombrios, medievais, utópicos, enganosos, enfim, escravizam a mente dos indivíduos em prol da coletivização e escravização mental sob a máscara de argumentos como bem comum, social, igualdade, inclusão, e outros tantos galhos dessa árvore politicamente correta.
DELENDA LULA !