Na última sessão do Congresso, vimos uma verdadeira luta entre a insaciável fome pecuniária do “Kraken estatal”, representada pela “Komintern” bancada governista; e do outro lado, a bancada de oposição tentando impedir a contínua hecatombe fiscal do Governo. Foi apenas uma batalha, a batalha da CPMF, mas a guerra... Essa, ainda continuamos a perder.
Para quem não sabe, a CPMF é uma contribuição “PROVISÓRIA” sobre a movimentação financeira. Ela nasceu de forma provisória, e não permanente, e consiste num imposto que o governo criou para encher os cofres às custas daqueles que movimentam dinheiro. Ou seja, é o imposto que você, cidadão, precisa pagar para usar O SEU PRÓPRIO DINHEIRO ganho com suor! A CPMF foi criada para incidir por apenas dois anos, mas está aí a mais de dez anos, atravessando governos e os nossos bolsos também. Enquanto o salário mínimo recebeu ridículos reajustes, nosso grilhão financeiro teve um reajuste na alíquota de cobrança da CPMF em 21% no ano de 2007. E se você acha que é mínimo esse valor, saiba que ele totaliza uma arrecadação de quase 40 Bilhões aos cofres da hidra estatal; e ainda, se você colocar R$ 100,00 numa instituição bancária, e movimentar esse dinheiro 263 vezes, ele desaparecerá só em impostos incididos pela CPMF (Possui efeito cascata, se pago uma vez, não abate em outras movimentações).
Essa vitória contra o Estado semi-socialista, paternalista, e ineficiente de Lula, se deu pela discrepância que existe entre a vontade popular e sua representação política no legislativo. Se no Brasil tivéssemos uma paridade entre a vontade da plebe maioral, e a sua representação no congresso; teríamos, com certeza, uma gravíssima predominância do pensamento plebeu sobre os valores nobres em termos políticos.
Ninguém duvida que nas áreas sociais, culturais, esportivos, e intelectuais, o Brasil já tenha como senhor os valores da plebe. Nem mesmo que na Política isso já não aconteça. Porém, no campo político, ainda mantém-se uma brecha que cada dia diminui mais e mais. Essa abertura nasceu do domínio das classes abastardas, mas que dia após dia é estrangulada pela força majoritária, quantitativa, e ditatorial das massas.
Lula, mais do que nenhum outro, conseguiu agregar as forças populares em seu ideal político de ressentido social. Alcançou índices de popularidade democráticos que lhe dá poderes quase irrestritos sobre as outras classes, sobre instituições, forças e recursos nacionais dos mais variados níveis. É o caminho sendo traçado para o ESTADO MÁXIMO SOCIALISTA que, provavelmente chamaram de: Governo pela igualdade social.
O ideal liberal e a práxis capitalista nos dão importantes lições de contra-ponto para essa realidade em que estamos. Enquanto o governo Lula se esforça para arrancar mais dinheiro do contribuinte; os governos dos países de primeiro mundo fazem justamente o contrário, tiram a mão do bolso do cidadão, deixando com que este invista no mundo real.
O governo Lulista, diferentemente do também péssimo governo FHC, quer ser um Estado-empresário do social. Deseja colocar a mão nos recursos daqueles que produzem e podem investir, para logo entrega-los através de um sistema organizado aos moldes de uma empresa, aos pobres a título de esmola estatal.
Enquanto os países desenvolvidos investem bilhões em pesquisas por meio de fomentos; o governo Lula quebra patentes como se fosse um governo pirata. E ainda tem a petulância de querer acabar com a pirataria. Não que eu seja a favor de algum tipo de pirataria, muito pelo contrário, sou completamente contra qualquer tipo de pirataria, pois respeito o direito daqueles que inventam bens, investem em pesquisas e criam riquezas. Mas esse governo que não respeita o direito destes de usufruir financeiramente do fruto de seus esforços, e não dá o exemplo, não pode querer jogar dos dois lados.
Bom, para finalizar, vejam o gráfico acima. Esse gráfico mostra que mais 5 bilhões desse recurso ficam nos cofres do governo, e o restante vai para saúde (o Estado não deveria contar com um imposto provisório para investir em saúde); gastos previdenciários (o Estado ao invés de fazer uma reforma previdenciária, prefere o caminho mais fácil, ou seja, pegar dinheiro de um novo imposto para compensar o déficit da previdência); e com a erradicação da pobreza, em outras palavras, o governo tira de quem trabalha e produz riquezas (por isso movimentam dinheiro), para dar como esmola a quem não trabalha.
ASS: BERNARDO WAECHTER DAYRELL.