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Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

24 outubro 2008

O telhado de vidro do Rei Molusco

Eu nunca alimentei simpatia pela neurose dos governos brasileiros ao longo da história em tornar o Brasil “líder” da América do sul. Muito pelo contrário, tenho grandes críticas a esse sonho de uma noite de verão dos tecnocratas do Itamaraty. Por outro lado, para um país que sonha em se fazer respeitar e não consegue impor-se aos visinhos em questões que o interessa diretamente, não é um país que se possa chamar de “líder”. Um exemplo dessa fragilidade de espírito que o governo Lula vem praticando é o Paraguai. O governo socialista do pilantra Fernando Lugo foi complacente com a invasão dos sem-terra paraguaios às propriedades de brasileiros e “brasiguaios” residentes no país das muambas. A violência generalizou sem que Celso Amorim expressasse de forma mais veemente a indignação brasileira. Esses acontecimentos ocorrem sob a égide de um governo que não é amigo do Brasil, é um país que já indicou ter intenções escusas quando quis e quer romper contratos jurídicos estabelecidos para Itaipu.

   Outro exemplo da efeminada ação brasileira na defesa dos interesses do país, é o caso da Bolívia e as incessantes ameaças que Morales representa para o Brasil nas questões energéticas. O Equador de Correa também atacou as empresas brasileiras no país. Como pode um país pleitear liderança sul-americana sem nem ao menos conseguir garantir condições para seus empresários agirem com certa segurança? Se esses países não são capazes de dar condições, que sejamos nós, amigos de asiáticos, europeus e outros americanos, de preferência os do norte. Mas também... O governo Lula não pode falar de Lugo porque financia e alimenta grande afeição ao MST, os nossos sem-terra são até piores do que os deles; não pode falar de rompimento de contratos se apóia a quebra de patentes de remédios como os do coquetel da AIDS; muito menos reclamar das ondas de estatizações da Bolívia e Equador se ele mesmo vive defendendo a Petrobrás e pretende criar uma estatal para exploração “nacional” da pré-sal. Sem falar que ele durante toda sua vive gritou os mesmos slogans desses safados.

   Não dá para atirar pedra no telhado dos outros quando o seu é de vidro, não é, Molusco?