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Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

13 maio 2008

JÁ VAI TARDE...


   O Ministério do Meio Ambiente está órfão, a ministra Marina Silva saiu do Ministério. Já era tempo, Marina Silva implantou no Ministério uma política voltada para o maniqueísmo entre o seu radicalismo incompetente auto-entendido como “o bem”, por um lado, e os empresários do agronegócio como os “malvados do mal”, por outro. Implementou políticas restritivas para o setor agrícola, e que obtiveram resultados duvidosos, com a desculpa da “defesa do meio ambiente”. O que na verdade, só dissimula a ineficácia em criar uma política que acolha as exigências do mercado em crescimento, e que ao mesmo tempo seja sustentável.

Mas jamais foi a intenção dela ser coerente com todos os interessados, ela desde que entrou no ministério - e já antes de lá sentar - demonstrou sua animosidade ao capitalismo. Em sua formação de militante, ela esteve ligada à ala “esquerdista verdejante”, alimentando todo tipo de ressentimento. Acreditou que tendo o poder de um Ministério em mãos, poderia dar vazão à sanha acumulada contra os capitalistas rurais, e contida em seus anos de “luta”. A frustração deve ter sido grande, mas não maior do que a dos ruralistas que foram podados em suas atividades por regulamentos restritivos, e mais do que isso, regulamentos de coerção sem efetividade no escopo buscado. No Ministério do Meio Ambiente, a "esquerdista verdejante", de certa forma terceirizou os poderes, privatizando competências. Isso se deu com uma MP (Medida Provisória), que entregou ao Instituto Chico Mendes a competência de gerir as unidades de conservação presentes no país. Competência original do Ministério, mas que foi retirada para atender aos seus companheiros de “luta”.


O Molusco que empregou a "esquerdista verdejante" também tem sua culpa. Primeiro porque esse Ministério deveria ser extinto: políticas ambientalistas não precisam de um “Ministério do Meio Ambiente” para ser implantadas, pode muito bem ser efetivas por meio dos ministérios que agem naquele setor e não por um especializado. Esse é mais um cabide de emprego, e ela mais um dos tantos  “militantes honorários” da esquerda que receberam seu presente pelos “anos de luta”. E segundo porque Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, é mais uma daquelas figuras emblemáticas do marxismo tupiniquim. Ela viveu uma infância e adolescência em meio aos sofrimentos e vicissitudes da vida, e quando conseguiu entrar para uma universidade, logo ficou fascinada pelo ideal marxista. Passou à idade adulta no criatório de comunistas, ou seja, as universidades públicas, especialmente na área de ciências humanas. Ali, os ressentimentos ganharam um tom pragmático quando ela se junta a um grupo de imbecis comunistas que se denominavam de “PCR”, (“partido comunista revolucionário”), que mais tarde seria incorporado ao PT. Seu currículo assustaria qualquer cidadão civilizado, porque não possui nenhuma experiência em gestão imparcial do meio ambiente; as suas qualificações são de militante de esquerda, com vasta experiência em discursos contra o capital.

Lula considerou o pedido de demissão da ex-Ministra como “espalhafatosa”, e que a saída dela trará um aumento das críticas de movimentos ambientalistas. Bem, creio que isso já demonstra a preocupação com movimentos da esquerda ambientalista, mas nada foi dito sobre a boa recepção da saída da Ministra nos meios empresariais do agronegócio. O presidente da Associação paranaense de cafeicultores, Luiz S. Hafers, disse que a esquerdista verdejante "sempre assumiu uma postura intransigente, prejudicial à causa ambientalista". O representante da Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso, Rui Prado, fez três afirmações que bem definem a militante do mato:

 "Ela sempre colocou o meio ambiente acima de tudo, quando era preciso incluir também aspectos econômicos e sociais nessa discussão para atingir a tão falada sustentabilidade".

 "Chegou a um ponto onde não era mais possível conversar. Nos últimos tempos tivemos que entrar com três mandados de segurança contra o governo devido a problemas relacionados ao meio ambiente".

Terminou desejando um ministro mais competente: "Esperamos que venha um ministro que pense no Brasil e nos brasileiros e não um que fique pautado nas questões internacionais, como parecia ser o caso da ministra Marina".

O Ministério que deveria criar uma política pautada no mais moderno padrão de gestão do meio ambiente, ou seja, uma gestão que privilegie o crescimento sustentável; na prática, alimentou os ressentimentos já existentes entre ambientalistas e empresários, e tomou parte dos primeiros através de normas e regulamentos que usavam mais do Estado de polícia do que uma sensata busca pelo crescimento sustentável.

Marina? Já foi tarde, viu? Volta para o seringal, porque tirar leite de pau você deve fazer melhor do que gerir um Ministério. Mas duvido muito que ela volte às raízes. É mais provável que se candidate a algum cargo elegível, ou comece a dar palestras com caches de R$ 50.000,00 para formar as novas levas de esquerdistas verdejantes.

DELENDA LULA !