Voltando às histórias das Repúblicas das bananas, vi hoje na Folha que a Venezuela acusa os EUA de terem invadido o seu espaço aéreo. E ainda acrescentou que soldados colombianos teriam entrado em seu território também.
Hummm...
Esses bananeiros possuem muito recalque psicológico. O presidente colombiano faz pose de caudilho mas, mesmo com o apoio dos EUA, não consegue banir uma guerrilha de esquerda. Ao invés de pedir mais ajuda ao colosso, prefere pedir assistência para caciques vermelhóides da esquerda (pelo visto, muito se arrependeu). O soldadinho ameríndio do petróleo é o menino problemático da escola política dos bananais, crê liderar a nova esquerda radical, e dentro da sua insignificância, busca compensá-la com ataques populistas e resquícios putrefatos de ideologias mortificadas. Ardis, conluios, e mentiras logo descobertas, e, mais rapidamente substituídas por outras, são mecanismos geralmente usados por ele. Já o equatoriano que sempre buscou o apoio da esquerda fora do seu país, demonstrando uma atração-distância cuidadosa, se viu envolvido em um rolo sem fim. E agora quer fugir sem poder. É daqueles fascinados com os colegas mais atentados mas que morre de medo do diretor. Fronteiras por ali não existem: são tão próximos na imbecilidade das políticas latinas, que acabam se prendendo em diplomacia e cutucadas infantis. São como visinhos favelados: nunca se sabe onde termina um e começa o outro barraco. Acabam, inexoravelmente, metendo o bedelho contaminado na vida do outro.
