O site do Tribunal Superior Eleitoral soltou os dados sobre as próximas eleições municipais. Segundo a instituição, o Brasil deverá gastar mais de R$ 500 milhões de reais nas eleições. Junto com outros custos do sistema partidário e eleitoral, como as verbas e fundos partidários, limpeza de ruas, e outros pormenores, os cofres públicos devem desprender algumas boas centenas de milhões. Os partidos brasileiros recebem cotas de tv para veicular propaganda eleitoral, e ganham mesadas para sobreviverem.
É uma grande cretinice isso tudo. Já se faz necessário acabar com esses subsídios para partidos, ou a obrigatoriedade de empresas de comunicação de cederem espaço em suas grades de programação, afinal, isso custa dinheiro. Partidos devem se sustentar pela doação de partidários e simpatizantes, e não pelas bocas grudadas nas tetas da máquina estatal, que, sem eufemismos, é o nosso bolso.
Mas mais do que isso, é preciso que as mulas que legislam, entendam que democracia não é uma imposição, e sim, uma opção. Ninguém pode ser obrigado ou coagido a votar. O voto é uma emissão de opinião, mas nenhuma lei tem o direito de me obrigar a emitir a minha opinião. Muita gente, como eu, prefere ficar em casa no dia de eleições, bebendo e falando bobagens, ou com a mulher em cima de uma cama. Ter que ir para frente daquela caixinha para dizer que meu voto é em branco, é uma estupidez! Não a minha opção, porque essa tem outras razões que não expressarei aqui, mas o Estado prefere me obrigar a fazer isso toda vez, e eu nem precisaria dizer minha opção se ele não me pegasse pelo cabresto.