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Este blog trata de assuntos variados. Destacam-se os temas políticos, ideológicos, morais, sociais, e econômicos.

30 novembro 2007

O DIA QUE O BEBUM PRESIDENCIALIZOU-SE



Existem pessoas capazes de sentir muitas vergonhas na vida. São aquele tipo de gente que já passou por tanta, que acaba usando dela para sobreviver. Para alguns, esses sujeitos não tiveram a oportunidade devida, para outros eles eram apenas pessoas perdidas, outros ainda crêem que são sofridos demais para receberem críticas, já pouquíssimos acham que são apenas falastrões que estragam a noite de qualquer um.
Lembro-me de um bebum que sempre vivia no bar da esquina. O sujeito sempre usava as 4 blusas de sempre, a barba era aquela pelugem que só se via antes da invenção do capitalista King C Gillette, e sempre bebia sua pinga no boteco copo sujo e vinha a conversar no bar “melhorzinho” do outro lado da rua.

Era um sujeito que bebia e começava a contar vantagens. Dizia e redizia que sabia como solucionar as coisas; dava palpites na economia do país, na política e como todos ali, e para não desagradar de todo, ele também concordava com o que os outros diziam sobre o governo anterior, sem esquecer de propagar sua fórmula mágica para o futuro.

Tinha dias que ele se empolgava, eram os dias de "revoltadinho" alcoolizado. Nesses dias ele só faltava subir no banquinho. Falava em trabalho como se fosse trabalhador, orgulhava-se do seu passado sofrido e às vezes trazia lágrimas à platéia. Não demorou muito para que ele ficasse famoso no bairro. Já distribuía autógrafos e apertos de mão entre o povo. Era lembrado no carnaval; os prefeitos eleitos traziam o nome dele na camisa; e num desses dias em que ele fazia seus bizarros discursos, alguém da platéia gritou: “O pinguço para presidente!”. E não é que ele gostou da idéia!

Moral da história: Se você vir um pinguço falando muito, você tem duas opções: Chamar a polícia se não quiser tê-lo como presidente; ou amigar-se com ele e pagar sempre a conta. Porque esses não têm nada a perder; são pessoas que passam vergonha sem enrubescer, ou em outras palavras, é só mais um sem vergonha.